Suplementos são necessários em uma dieta vegana?
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Conhecidos como queimadores de gordura, os termogênicos são considerados verdadeiros aliados para quem está tentando perder peso. Mas será que somente o consumo desse tipo de substância é necessário para o efeito de emagrecimento? Diogo Círico, nutricionista da Growth Supplements – empresa especializada em suplementos alimentares –, dá a resposta: “Os termogênicos são famosos entre os praticantes de atividades físicas e aqueles que querem emagrecer. Mas quem entende do assunto sabe que o consumo dessas substâncias possui efeitos excelentes somente quando aplicado em uma dieta equilibrada”.
Quer saber mais? Confira aqui tudo o que você precisa saber sobre o assunto e descubra como aproveitar os benefícios dos termogênicos!
O que são termogênicos?
Círico explica que “termogênica é toda substância capaz de aumentar a temperatura corporal, elevando o gasto calórico”, condição essa que para a perda de peso é fundamental, afinal, “a alta demanda por energia aumenta a velocidade do metabolismo”, conclui o nutricionista.
Alimentos com efeitos termogênicos
A substância termogênica é encontrada em uma série de alimentos, tais como pimenta vermelha, mostarda, gengibre, vinagre de maçã, acelga, aspargos, vegetais fibrosos – como, brócolis, acelga, couve –, laranja, kiwi, cafeína, guaraná, água gelada, linhaça, produtos derivados de chocolate, alimentos que contêm ômega 3, além das gorduras vegetais, especialmente a de coco.
No entanto, realizar a suplementação é ainda mais eficiente do que somente consumir esses alimentos, devido ao processo digestivo. Segundo o nutricionista, “o termogênico em forma de suplementação é mais difícil de ser digerido pelo organismo e, dessa forma, exige um consumo maior de energia”.
Círico ainda fala quais são os principais suplementos alimentares: “Podemos destacar cafeína, chá-verde, picolinato e também formulados que levem adição dos ativos de pimenta e gengibre”.
A importância de aliar alimentação e prática de atividades física com o consumo de termogênicos
Na busca por resultados imediatos, muita gente acaba ingerindo alimentos ou mesmo suplementos termogênicos sem qualquer orientação de um profissional especializado. No entanto, vale saber que, quando consumidos isoladamente, ou seja, sem a prática de atividades físicas ou a alimentação adequada, o efeito dessa substância é mínimo ou quase nulo no organismo. “Não basta consumir termogênicos, é preciso ajustar a dieta para que os efeitos de ambos estejam alinhados”, explica o nutricionista, que também dá 10 dicas essenciais para quem deseja alcançar ótimos resultados na dieta. Confira.
1. Controle a quantidade de calorias
“Ninguém engorda comendo menos calorias do que gasta. O aumento de peso acontece mediante vários aspectos, porém, um dos mais importantes é o consumo excessivo de calorias na dieta. Dessa forma, reduza a quantidade de alimentos que está consumindo.”
2. Prefira alimentos naturais
“A qualidade dos alimentos é o segundo passo. O conteúdo de nutrientes dos ingredientes é o que mais influencia na resposta de nosso organismo. A dica é retirar tudo o que é industrializado, isto é, trocar aquilo que passou pela indústria pelo que veio da plantação. Vegetais de todos os tipos são bem-vindos.” O nutricionista ainda indica que o ideal é “consumir pelo menos sete porções de vegetais ao dia. Podendo dividir entre frutas, verduras, hortaliças e sementes”.
3. Equilibre os seus horários
“Os horários em que acontecem as refeições são importantes. Passar muito tempo sem se alimentar pode gerar uma série de problemas, como a diminuição da musculatura e o consumo compulsivo de comida na próxima refeição. Por isso, evite pular as refeições e alimente-se, em média, a cada três horas.”
4. Reduza a quantidade de carboidratos
“Via de regra, a redução na quantidade de carboidratos e manutenção/aumento na quantidade de proteínas ajuda na redução de peso. Aliado a isso, é importante deixar de lado os carboidratos simples e refinados, como alimentos que levem farinha de trigo branca, por exemplo. Além disso, o ideal é que a primeira e a última refeição do dia tenham um baixo teor de carboidratos.”
5. Aumente o consumo de proteínas
Além de melhorar o rendimento durante as atividades físicas, a proteína é outra grande aliada para quem deseja aumentar a massa magra, por isso, o nutricionista indica o consumo de “pelo menos uma fonte de proteína em cada refeição”.
6. Troque o açúcar pelo adoçante
O açúcar refinado é altamente calórico e, por isso, prejudicial para o processo de perda de peso. Então, “se você gosta do sabor doce, dê preferência aos adoçantes na hora de preparar as suas refeições: Stevia ou Xylitol são os mais indicados”, sugere Círico.
7. Mastigue bem os alimentos
O nutricionista ainda alerta que, nos dias de hoje, “muitos dos problemas de sobrepeso/obesidade são causados por ansiedade e desordens emocionais. Tais condições remetem à compulsão alimentar. Por isso, quando for se alimentar, preste atenção ao que está comendo e mastigue bem até que a comida se torne uma massa homogênea”.
8. Beba bastante água
Não há dúvidas: água é fundamental ao bom funcionamento do organismo. Círico sugere um alto consumo: “Beba pelo menos 40 ml de água para cada um quilograma de peso por dia”.
9. Pratique atividades físicas intensas
A última dica, porém fundamental, é não abrir mão de atividades físicas durante a dieta. Círico explica que é “essencial treinar com alta intensidade”. No entanto, isso deve estar de acordo com o ritmo de cada indivíduo: “É necessário respeitar os próprios limites. Treinar de forma intensa é algo relativo e varia de acordo com cada corpo”.
10. Alimentos que não podem faltar em sua dieta
– Carboidratos complexos: batata-doce, batata-salsa, batata yacon, mandioca, aveia, gérmen de trigo, massa integral, sementes – como chia, linhaça, gergelim –, além de legumes e frutas.
– Proteínas de alto valor biológico: clara de ovo, carne de gado (corte magro), frango, peixe, leite desnatado (e seus derivados), além de suplementos de proteína.
– Gorduras de boa qualidade: azeite de oliva extravirgem, frutas oleaginosas, óleos vegetais e abacate.
Fonte: Divulgação