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Anvisa pretende mudar regra para suplementos alimentares em 2017

Anvisa pretende mudar regra para suplementos alimentares em 2017

quinta, 02 de fevereiro de 2017
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Agência quer que eles comecem a ser considerados alimentos  

Anvisa pretende mudar regra para suplementos alimentares em 2017 - LondrinaTur

Pela lei atual, considerada muito restrita até pela própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), produtos em forma de cápsulas com substâncias concentradas são enquadrados como medicamentos e precisam passar por um processo longo para serem vendidos no Brasil. Mas, de acordo com a gerente geral de alimentos do órgão, Thalita Lima, a Anvisa deverá liberar a venda de suplementos para nutrição cosmética e esportiva para serem comercializados como alimentos no ano que vem. 

Nesse caso, suplementos como o BCAA e o Whey Protein poderão ser comercializados mais facilmente. Eles possuem proteínas e aminoácidos em sua composição, repõem nutrientes, aminoácidos, vitaminas e sais minerais consumidos pelo organismo durante a atividade física, e ajudam na melhoria da força e do desempenho do atleta profissional.
Além das vantagens para quem pratica exercícios, existem outros benefícios desses suplementos que vão desde a prevenção e o auxílio no tratamento de doenças, como diabetes, doenças cardiovasculares, colesterol e hipertensão, até a contribuição no processo de emagrecimento, o auxílio no combate ao envelhecimento e o tratamento da desnutrição por meio das calorias e dos nutrientes presentes em determinados suplementos.

Thalita afirma que é importante para o país buscar convergência com a regulação internacional. “Permitiremos dezenas de substâncias, mas elas não vão poder ter alegação terapêutica". 

Ano passado, a agência tirou de circulação produtos específicos com substâncias proibidas. No entanto, este ano, começou a vigorar um acordo com a Abenutri (Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais) em que a associação notifica as lojas que vendem suplementos proibidos pela Anvisa, o que não impediu o crescimento do setor, que chegou a 9% em 2016, aponta a Euromonitor.

Fonte: Divulgação