Boulevard Shopping terá 2º Encontro de Bateristas
Inscrições são gratuitas e podem ser feitas até esta sexta-feira (14) Londrina, 11 de julho...
A prática de mandar mensagens por meio de aplicativos ou interagir por redes sociais já é algo comum no Brasil e está cada vez mais presente na vida de crianças e adolescentes. Mas, quando não há o devido cuidado, os jovens podem colocar em risco sua privacidade. É isso que tenta mostrar o jogo “Minha amiga Ana”.
O projeto é resultado de uma parceria entre UEL, o Instituto Promundo, a Nottingham-Trent University e a University of Huddersfield. Esta última criou um centro de pesquisa chamado None in Three (Ni3), que busca a prevenção da violência de gênero e já desenvolveu jogos didáticos para outros países.
O jogo, que inicialmente tinha o nome de “Emilio”, conta com o valor de US$ 750 mil contemplado por edital da Unicef para ser desenvolvido e testado. O coordenador do projeto de pesquisa, Alex Eduardo Gallo, professor do Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento (CCB), informa que o aplicativo já foi testado e está em fase de tabulação de dados para análises.
O enredo do jogo conta a história de Ana, uma garota de 13 anos, e de seu amigo Lucas. “O amigo perde seu celular e Ana empresta um que ela tinha e não usava mais, que ganhou do namorado, Rafael, de 17 anos. Lucas descobre que Rafael havia feito ameaças para que Ana enviasse imagens nuas. Com o término do relacionamento, o namorado compartilhou as imagens de Ana para toda a escola. Com isso, Lucas incentiva Ana a contar para seus pais e a buscar ajuda de autoridades.”
Entre os objetivos, o projeto busca aumentar a conscientização e mudar atitudes em relação aos abusos sexuais que podem surgir no contexto da realidade virtual. Conhecida como “sexting”, a prática de compartilhamento de imagens ou textos de natureza íntima é um dos temas discutidos dentro do jogo. É uma forma de alertar a juventude sobre os riscos do comportamento. “Os diálogos buscam ensinar empatia, acolhimento, confiança e, principalmente, a buscar ajuda dos pais, responsável e da escola nesses casos”, comenta o professor.
Fonte: O Perobal