Museu de Arte apresenta exposição sobre ?África Tribal?, em grafite
Público poderá apreciar nove obras inéditas do artista Tadeu Roberto Fernandes de Lima Junior, mais...
Na contramão da era digital, acervo raro do cinquentenário super-herói dos quadrinhos brasileiros, é a atração da exposição “O Raio Negro de Gedeone Malagola”. A exposição começa dia 7 de fevereiro e segue até 27 de março, no Museu de Arte de Londrina, na rua Sergipe, 640. A entrada é franca. No decorrer da exposição haverá visita monitorada que deve ser agendada pelo (43) 3337-6238 ou pelo e-mail [email protected].
Em exposição, páginas originais de histórias em quadrinhos publicadas entre os anos 1966/68. De acordo com o produtor cultural, Eloyr Pacheco, neste período até os balões e o letreiro eram feitos à mão. “Diferentemente dos dias de hoje, nos quais, tanto as letras quanto os efeitos especiais são manipulados em programas de computador, na década de 60 o nanquim era a principal ferramenta para se fazer a arte-final”, contextualizou.
“Além de ser um privilégio, é realmente uma grande responsabilidade ser guardião de parte da memória do quadrinho nacional”, disse Pacheco que, desde 2011, trabalha na organização desses originais em parceria com a Associação dos Quadrinhistas de Londrina.
O Museu de Arte funciona de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h e no primeiro sábado de cada mês, das 9h às 13h.
Oficinas – No período em que a exposição movimentar o Museu de Arte, no mesmo local, o professor de desenho, Gustavo Zanin, vai ministrar oficinas de arte para crianças de 8 anos ou mais. As aulas são gratuitas e vão acontecer das 14h às 16h. Em fevereiro nos dias 11, 18 e 25, e em março nos dias 4, 11, 18 e 25.
História – Pacheco contou que o personagem Raio Negro é considerado o maior super-herói brasileiro. Criado em 1964 por Gedeone Malagola, completou em 2014 cinquenta anos de criação e constantemente recebe homenagens de quadrinhistas de todo o Brasil sendo publicado em fanzines e revistas independentes.
Gedeone iniciou sua carreira nos anos 1940 e quando faleceu em 2008, embora adoentado se mantinha em atividade, escrevendo roteiros para a Júpiter II e artigos sobre Quadrinhos para a revista Mundo dos Super-Heróis, publicada pela Editora Europa.
Parte do acervo de páginas originais foi colocada pelo editor José Salles, que atualmente publica a revista Raio Negro – Super-Herói, pela Júpiter II, aos cuidados do produtor cultural londrinense e organizador da exposição, Eloyr Pacheco.
Fonte: N.Com