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Museu de Arte reabre com a exposição “Vigve, mẽgmẽ”

Museu de Arte reabre com a exposição “Vigve, mẽgmẽ”

quarta, 16 de janeiro de 2019
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Comunidade poderá conferir obras de arte do acervo, livros, catálogos e dois documentários, com imagens e informações sobre etnias indígenas

O Museu de Arte de Londrina reabriu ao público nesta terça-feira (15) com a exposição “Vigve, mẽgmẽ”, que na língua kaingang significa:” Ver, ouvir”. Inspirada no tema das comemorações da UNESCO para 2019, “Ano Internacional das Línguas Indígenas”, a mostra é composta por obras de arte do acervo próprio do Museu, além de livros, catálogos fotográficos e dois documentários em exibição permanente, que trazem imagens e informações sobre aspectos de diferentes etnias indígenas.

No primeiro piso estão expostas sete obras de arte, sendo cinco telas: “Homem Branco vem aí” de Elon Brasil, “O guerreiro” de Maria Terezinha de Lima, “Guarup II” de Fernando Godinho, “Amazônia X” de Henrique de Aragão e “Sem título” de Neimar Proença; e duas xilogravuras: “Índio Paranaense” de Paulo Menten e “Macunaíma Antropofágico” de José Luis Néia Martini.

A exposição de livros e catálogos conta com 11 publicações do acervo da Biblioteca Pública Municipal Pedro Viriato Parigot de Souza, selecionados pela Diretoria de Bibliotecas, sendo elas: “Aleluia e o Banco de Luz” de Stela Azevedo de Abreu, “Vida Kaingan” – fotografia de Carllos Bozelli, “Índios” de Aracy Lopes da Silva, “Índios de Roraima” da coleção “histórico-antropológica nº 1”, “Armadilhas Kaingang” de Dorvalino Kógjá Joaquim, “Xavante (Auwê Uptab: povo autêntico” de Bartolomeu Giaccaria e Adalberto Heide, “Vocabulário Guarani Português”, de Mário Arnaud Sampaio, “Política de identidade: um estudo de caso com Kaingang” e “Meninas e Meninos Kaingang”, de Magali Cecili Surjus Pereira, além de “Palavras dos Guaranis” de Cecy Fernandes de Assis, e “Bibliografia Kaingang – referência sobre o povo Jê do Sul do Brasil” de Francisco Silva Noelli.

No piso superior do Museu de Arte estão em exibição os documentários “Vida Kaingang”, produzido por Lucas Monteiro Pullin, com direção de Nelson Akira Ishikawa. A obra é resultado de projeto patrocinado pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROMIC), da Secretaria Municipal de Cultura de Londrina. E o documentário “Xavante: memória, cultura e resistência”, produzido pelo Núcleo de Produção Digital UFMT/Araguaia, com direção de Gilson Costa, que autorizou sua exibição pelo Museu de Arte de Londrina durante a exposição.

Exposição histórica – Além da exposição “Vigve, mẽgmẽ”, prossegue em cartaz, no piso expositivo intermediário, a exposição histórica que apresenta a trajetória do prédio, desde sua inauguração em 1952, como terminal rodoviário, até hoje. A apresentação, feita em banners, destaca aspectos da arquitetura modernista do prédio e os usos do museu como espaço cultural.

Visitas – o Museu de Arte de Londrina está localizado na Rua Sergipe, 640 – Centro, e funciona das 13h às 18h para livre visitação de público. Interessados em agendar visitas de grupos devem entrar em contato com o setor administrativo pelo fone: (43) 3337-6238,  ou pelo email: [email protected] .

Fonte: N.Com