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O governo do estado, por meio da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), lançou oficialmente nesta quinta-feira (5) a plataforma “Saúde Online Paraná”, aplicativo que utilizará recursos da Inteligência Artificial para teleconsultas, acolhimento e orientação de pacientes de todas as regiões. A nova tecnologia representa um programa permanente e substitui o App Telemedicina Paraná, criado em maio deste ano para ajudar a desafogar as unidades públicas de saúde por conta da pandemia do Coronavírus. O lançamento foi feito durante apresentação da ferramenta na Universidade Estadual de Londrina (UEL), que será a instituição que coordenará o trabalho.
A plataforma “Saúde Online Paraná” está disponível inicialmente para aparelhos no sistema Android, na Play Store (https://play.google.com/store/apps), e permite acesso a informações sobre tratamento e prevenção da Covid-19 e outras doenças. A ferramenta também possibilita atendimento individual por meio de teleconsultas com médicos, enfermeiros e psicólogos. A equipe será composta por 20 estudantes de graduação da área de saúde, seis enfermeiros e oito médicos das sete Universidades Estaduais (UEL, UEM, UEPG, Unioeste, Unicentro, UENP e Unespar).
Segundo o Superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, professor Aldo Bona, o APP terá custo zero para o Estado pelos próximos seis meses e possibilitará que qualquer cidadão tenha acesso a informações e atendimento especializado, sem qualquer aglomeração. Ele explicou que a experiência da plataforma Telemedicina Paraná possibilitou mais de 20 mil atendimentos e cerca de 10 mil consultas médicas. Deste total, apenas 700 pacientes foram encaminhados para atendimento presencial nas unidades de saúde.
“Estamos seguros que essa plataforma cumpriu o papel de evitar aglomerações”, definiu o superintendente. Ele explicou que, a partir dessa experiência, uma parceria entre a SETI e Secretaria de Saúde (SESA) do Paraná evoluiu para um programa permanente onde os usuários poderão fazer consultas online e sanar dúvidas não só sobre o Coronavírus, mas de todo o Atlas de saúde, ou seja, mais de 700 doenças.
Coordenação – A coordenação do trabalho será da UEL, uma vez que professores e pesquisadores do Centro de Ciências da Saúde (CCS) têm larga experiência em ações de Telemedicina. Segundo o reitor da UEL, professor Sérgio Carvalho, esta expertise é fruto de ações desenvolvidas pelos professores que atuam nos cinco cursos da saúde, amparadas pelos profissionais que trabalham no Hospital Universitário (HU/UEL), considerado a maior unidade de saúde pública do interior do estado.
“Esse trabalho é uma demonstração que nessa pandemia a Universidade pública se aproximou mais do seu propósito. Por meio de atividades virtuais estamos mais perto da sociedade”, definiu o professor Sérgio Carvalho. Segundo o vice-reitor da UEL, Décio Sabbatini Barbosa, a telemedicina desenvolvida no CCS existe já há alguns anos e foi implantada inicialmente para que profissionais de saúde pudessem trocar experiências e discutir casos. Com a pandemia, o trabalho acabou evoluindo para consultas virtuais, uma vez que houve necessidade de manter o distanciamento como medida de prevenção à Covid-19. “Essa experiência demonstra que a tecnologia é uma arma poderosa para as ações de saúde”, pontuou.
Telessaúde – A coordenadora da plataforma “Saúde Online Paraná”, professora Daniela Frizon Alfieri, do Departamento de Ciências Farmacêuticas da UEL, explicou que os usuários deverão baixar o aplicativo para poder utilizá-lo. Após fazer o cadastro, é possível fazer uma autoavaliação, sanar dúvidas sobre sintomas e tratamento da Covid-19 e ainda fazer o agendamento de consultas com médicos, enfermeiros e psicólogos.
“O paciente passará por uma triagem por meio da Inteligência Artificial que vai mostrar o diagnóstico e realizar a classificação deste paciente”, informou a professora. Segundo ela, dependendo da avaliação, o usuário poderá ser encaminhado para atendimento presencial em uma unidade de saúde. Ela explicou que, neste momento em que a sociedade sofre os impactos da pandemia, a proposta é atender principalmente casos de suspeita da Covid-19, de pacientes que já tiveram a doença, pois ele necessitam de nova avaliação, além de pessoas que tiveram contato com pacientes com diagnóstico positivo.
O App foi desenvolvido pela techtools health innovation, empresa de inovação em saúde, a partir de demanda apresentada pela SETI e SESA. Segundo Jeff Plentz, fundador da empresa, a ferramenta considerou tecnologia de ponta desenvolvidas por startups. “Reunimos as melhores tecnologias de certificação de identidade, triagem, Inteligência Artificial e telessaúde. Com base nesses dados, o Estado poderá gerir as políticas de Saúde Pública de forma ainda mais assertiva, engajando a comunidade na vigilância participativa”, comentou ele.
Usuários cadastrados no aplicativo poderão incluir familiares que não possuem dispositivos móveis com acesso à Internet. Depois do cadastro, os pacientes passam por uma triagem rápida, selecionando as seguintes opções: Suspeita de Covid-19; Retorno de Covid-19 positivo; e Contato com Covid-19 positivo. De acordo com o resultado da triagem, o paciente pode ser encaminhado à uma unidade de pronto atendimento ou realizar uma consulta remota com os médicos da plataforma, no período de 8 às 23 horas, diariamente. As consultas são realizadas pelo próprio aplicativo, por meio de Teleconsulta.
Fonte: O Perobal
Imagem: Canva Premium