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O que é preciso para passar no teste de aptidão física dos concursos  públicos?

O que é preciso para passar no teste de aptidão física dos concursos públicos?

sexta, 28 de agosto de 2020
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Assim como nas etapas que exigem conhecimentos teóricos, a preparação antecipada é a melhor forma de garantir uma boa colocação

O que é preciso para passar no teste de aptidão física dos concursos  públicos?

Divulgação

Nas provas para ingressar em carreiras de segurança pública, como Polícia Militar, Bombeiros, Polícia Civil, Federal e Rodoviária, é comum que uma das etapas seja um teste de aptidão física. A intenção dessa fase é compreender quais candidatos estão mais preparados para encarar situações do dia a dia de diversos cargos do ramo militar que
exigem esforço físico. Isto é, além de treinar a mente, o candidato deverá preparar o corpo para conquistar a vaga desejada.

Essa parte da avaliação merece atenção especial, pois o índice de reprovação nesse tipo de exame chega a 48%, o que representa uma grande oportunidade de destaque aos que se saírem bem nos chamados TAF (Teste de Aptidão Física). Os exercícios pedidos podem variar, mas geralmente envolvem natação, corrida, abdominal, barra fixa, flexão de braço entre outros.

Assim como as outras etapas do processo seletivo, a de testes físicos também foi adiada por muitas bancas por conta da pandemia. Além dos desafios de evitar aglomerações que as organizações dos concursos teriam de enfrentar em provas comuns, a atividade física exigiria cuidados ainda maiores, já que estudos afirmam que, com a respiração ofegante, o coronavírus se propaga por maiores distâncias.

Tendo em vista esse cenário, a expectativa é de que os adiamentos continuem, o que pode ser uma oportunidade para que os candidatos se preparem melhor, já que nessa etapa, que geralmente é de caráter eliminatório e classificatório, também conta-se pontos de acordo com o quão bem o participante cumpre a série de exercícios pedida. Portanto, quem se preparar durante mais tempo tem maiores chances de ocupar as primeiras classificações.

Preparação antecipada

É exatamente o tempo de treino antes do concurso o maior erro de muitos candidatos que não passam no TAF. Entre as primeiras provas e a convocação para essa etapa há um espaço de três a seis semanas, o que não é suficiente para condicionar o corpo de forma satisfatória.

Então, o ideal é colocar os treinos na rotina meses antes, no mesmo período de tempo que o candidato estuda para as provas escritas. Treinos pesados em apenas algumas semanas, além de não ser suficientes para provocar um melhor rendimento, também podem causar lesões capazes de incapacitar o concurseiro.

Treinos mais pesados do que o TAF

Todos os estudantes que têm alguma experiência com concursos sabem que o nervosismo tende a diminuir o desempenho. Portanto, o ideal é acostumar o corpo com mais esforço do que o pedido na prova física. Se a maior nota em uma das etapas é conquistada ao realizar 15 flexões seguidas, por exemplo, o concorrente deve se preparar para conseguir fazer, pelo menos, 20 repetições com naturalidade, para que, se a tensão do momento atrapalhar,
o rendimento continue alto.

Simule o dia da avaliação

Os simulados são uma boa ferramenta de preparação para todas as etapas de qualquer concurso. No caso do teste de aptidão física, realizar a sequência de exercícios da mesma maneira que é pedido no dia da avaliação ajuda corpo e mente a se habituar com a situação e reagir com naturalidade, mesmo em meio a um desafio.

Até mesmo o horário de realização da prova deve ser levado em consideração, já que, se realizada no meio do dia, por exemplo, o organismo conseguirá aprender a lidar com temperaturas mais altas e não será abalado pelo calor no dia do TAF.

Fonte: Conversion