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Município implanta central para monitorar gestantes, puérperas e recém-nascidos

Município implanta central para monitorar gestantes, puérperas e recém-nascidos

quinta, 14 de maio de 2020

Iniciativa visa identificar situações de riscos e de fragilidades para mulheres e bebês, reduzindo possíveis agravos materno infantis

Divulgação

A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), lançou hoje a Central de Monitoramento para Gestantes, Puérperas e Recém-nascidos, que visa fazer o acompanhamento de mulheres no momento da gestação e no pós- parto, sem que elas precisem sair de casa, fundamental neste momento de pandemia do coronavírus que tem ocasionado a restrição da circulação de pessoas. A iniciativa demonstra, mais uma vez, que Londrina está na vanguarda da saúde pública do país.

A central entrou em funcionamento nesta quarta-feira (13) e vem para somar ao trabalho já realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). O atendimento é feito por telefone, por uma equipe de enfermeiras com apoio de médicos ginecologistas, que segue um roteiro e protocolos que visam identificar situações de riscos e de fragilidades para mulheres e bebês, reduzindo possíveis agravos materno infantis, além de verificar se mãe e criança precisam de uma avaliação presencial. O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30, na Rua Amapá, 700.

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O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, destacou que trata-se de uma iniciativa pioneira, voltada às ações da rede materno-infantil, que mais uma vez qualifica Londrina como protagonista nas ações e inovações relacionadas ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. “Para que pudéssemos garantir o pré-natal de forma adequada e as orientações no pós-parto, a secretaria lança mais esta central de monitoramento, para fazer o acompanhamento de todas as nossas gestantes, de modo a garantir um pré-natal seguro, sem maiores riscos, bem como o acompanhamento puerperal”, frisou.

O secretário disse ainda que, com o advento da pandemia, naturalmente houve uma redução dos atendimentos nas unidades de saúde municipais, entretanto, algumas especialidades são essenciais, como é o caso do acompanhamento das gestantes e puérperas, por isso a assistência à gestante não parou, mesmo durante a pandemia, tanto das unidades de saúde quanto nos serviços de referência.

A enfermeira obstétrica e coordenadora de Saúde da Mulher da SMS, Priscila Alexandra Colmiran, explicou que a central vai atender as gestantes de alto risco e risco intermediário, assistidas nos serviços de referência do município. “Durante o atendimento, as enfermeiras perguntam se a gestante está conseguindo comparecer nas unidades de saúde, se está realizando os exames de pré-natal e tendo alguma dificuldade de acesso, bem como reforçar as gestantes e puérperas sinais de alerta que exijam uma avaliação mais imediata por profissionais de saúde”, contou.

Com relação às puérperas, o objetivo é identificar situações de fragilidade e riscos para a mãe e o bebê, como problemas com amamentação, visando reduzir riscos de complicações, infecções e desmames precoces. No casos dos bebês, é feita uma avaliação do estado de saúde do recém-nascido, que aborda como está o seu desenvolvimento, se foram feitas as vacinas necessárias, os testes de triagem neonatal, e como está a amamentação.

A coordenadora explicou que caso sejam identificadas situações de risco ou vulnerabilidade, a equipe aciona a unidade de saúde do território para que seja feita uma visita domiciliar a esta mulher ou o encaminhamento para os serviços de referência do Município, de forma precoce. “É um serviço que vem para contribuir, principalmente neste momento de pandemia, em que a grávida e a puérpera ficam apreensivas de sair de casa, vindo a expor a si e seu filho”, apontou.

A porta de entrada para o atendimento na Central de Monitoramento é feita por meio da captação das usuárias que são atendidas pelos hospitais vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), como Maternidade Municipal, Hospital Evangélico e Hospital Universitário, e os serviços de referência para gestante de alto risco e risco intermediário.

Fonte: N.Com