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“Londrina contra a Sepse” traz criador do Robô Laura, que ajuda a salvar vidas

“Londrina contra a Sepse” traz criador do Robô Laura, que ajuda a salvar vidas

segunda, 06 de fevereiro de 2017
Categoria: noticia

Projeto "O sonho de Laura" para combate à Sepse nos Hospitais será apresentado nesta quinta-feira no Hospital Evangélico

No próximo dia 10, o Hospital Evangélico de Londrina recebe o evento “Londrina contra a sepse”  às 9h00. O encontro contará com a presença do analista de sistemas Jacson Fressatto, criador do Robô Laura, primeiro robô cognitivo de gerenciamento de risco do mundo. O robô foi desenvolvido para detectar precocemente um possível caso de sepse, infecção generalizada que mata mais de 600 brasileiros por dia, segundo o Instituto Latino Americano da Sepse. O objetivo do robô é ajudar médicos e enfermeiros a salvar vidas.

De acordo com Reilly Lopes, Relações Institucionais do Hospital Evangélico de Londrina, a iniciativa é uma oportunidade para que todos os hospitais da cidade conheçam o robô. “Queremos difundir a ideia, mostrando que Londrina está unida nesta mesma causa”, explica. Ainda segundo Lopes, o Hospital Evangélico já está se mobilizando para implementar o robô.

Para o presidente do grupo Salus – Saúde Londrina União Setorial, João Santilli, a inovação que o Robô Laura traz poderá mudar a realidade dos hospitais. “É um grande passo, um recurso que é voltado a princípio para os hospitais filantrópicos, mas é a inovação salvando vidas e nos mostrando o futuro”, considera.

O ROBÔ E O SONHO DE LAURA

 

Há cerca de 6 anos, o analista de sistemas Jacson Fressatto começou a investir recursos próprios no desenvolvimento de um robô, que identifica pacientes com perfil para desenvolver a sepse. O robô recebeu o nome de Laura, em homenagem à filha de Fressatto, que morreu de sepse aos 18 dias de vida.

O robô também deu origem a um projeto com o nome “Sonho de Laura”, que tem como objetivo reduzir as mortes pela infecção em 5%, em todos os hospitais filantrópicos do Brasil. Para isso, o robô será doado a estes hospitais, havendo somente os custos para a implantação, que é de aproximadamente R$ 42 mil.

Para desenvolver o robô, Fressatto observou como os hospitais lidavam com a sepse, um inimigo invisível, pensando em alguma ferramenta que pudesse auxiliar as equipes hospitalares a identificar de forma mais rápida a infecção, tomando mais rápido as providências necessárias para salvar a vida do paciente em risco. O robô Laura já está implementado no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba e já vem apresentando resultados positivos.

Com a repercussão nacional do projeto, o “Sonho de Laura” está sendo disseminado no Brasil. “Nós aperfeiçoamos o projeto de expansão da Laura. É um projeto que foi de zero a um, porque ninguém nunca fez nada parecido no mundo. Tínhamos um plano que era inicialmente em Curitiba e no Paraná. Agora estamos muito além. E o projeto “Sonho de Laura” convida as pessoas a promover e viabilizar a implantação em hospitais filantrópicos, ajudando como puderem”, diz Fressatto.

Fonte: Divulgação