Atleta de Londrina participa de Copa do Mundo da Ginástica Rítmica
De 1 a 5 de junho, a atleta Heloísa Bornal, reconhecida atualmente como um grande...
Brenda, Amanda, Bruna, Maria Fernanda e Nicole já morderam as medalhas para confirmar se é mesmo ouro. é assim, entre brincadeiras e risadas, que as pequenas atletas da equipe pré-infantil de Ginástica Rítmica da Unopar comemoram o título de campeãs do Sul-americano de GR realizado no último fim de semana em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. é a primeira vez que o Brasil disputa esta categoria na América do Sul e a as atletas da Unopar entram para a história com a primeira medalha de ouro.
Esta foi também a estreia delas em competições internacionais. Brenda Schuluga, Amanda Santos, Bruna Kamile Nascimento, Maria Fernanda Gaspar e Nicole Nakamura, comandadas pela técnica Virginia Nobre, conquistaram o título depois de duas apresentações perfeitas. “Este foi um ano de ouro para nós. Elas foram campeãs na Copa Brasil de Conjuntos, o que nos garantiu a vaga para representar o Brasil no Sul-americano, e também ganharam o Campeonato Paranaense. E agora, nova vitória”, comemora Virginia. Além do Brasil, participaram do torneio a Bolívia, que ficou com o vice-campeonato, o Chile, a Argentina, Peru, Colômbia e Equador.
“Esse título é muito importante porque mostra que nosso trabalho de base está sendo bem feito, com um planejamento que dá resultado”, comenta Virginia. A equipe pré-infantil está sendo treinada por ela há dois anos. “Elas são o futuro da GR e vejo nessa equipe atletas muito talentosas. Elas competiram com bola, um aparelho pesado e complexo, e foram muito elogiadas também pela banca de arbitragem. O grupo é homogêneo, muito dedicado e tem um grande futuro”, garante.
Brenda confessa que viajou bastante ansiosa, apesar da intensa preparação para a disputa. Ela é responsável pelas ‘colaborações’ mais difíceis: “Eu estava nervosa mas na hora deu tudo certo. é muita responsabilidade”, desabafou. “A competição foi muito legal e vou guardar isso para sempre na minha memória. Fizemos amizades com outras ginastas brasileiras e aprendemos a falar uma palavra em espanhol – pollo, que significa frango, que a gente comeu quase todo dia”, contou Amanda. Orgulhosas com a medalha no peito, elas confessam que a amizade ajudou a vencer o desafio. “A gente briga de vez em quando mas somos muito amigas. Nosso lema é ‘ Cats unidas jamais serão vencidas’”, explica Amanda. ‘Cats’ é o apelido carinhoso que elas ganharam da técnica.
Com uma rotina de treinos puxada, as garotas sabem que não dá para dormir sobre os louros da vitória. “Nosso objetivo agora é trabalhar elementos novos, corporal e coreográfico. Ano que vem elas vão usar novos aparelhos (maças e arcos), terão que executar novas dificuldades e vão precisar de muito preparo físico. Vamos intensificar o treinamento já pensando na Copa Brasil, que garante a vaga para o Sul-americano. Minha meta é representar o Brasil novamente e desta vez conquistar o bicampeonato”, arremata Virginia.
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