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A vida é um rodopio no ar

A vida é um rodopio no ar

sexta, 20 de março de 2015
Categoria: noticia

O homem é um tratado de Tordesilhas, um corte ao meio, uma divisão de regras, de terrenos de dias e noites.

A vida é um carrossel em chamas e você assiste tudo, e comenta tudo como, se tivesse saliva para apagar alguma coisa. Tipo aquela história do passarinho que tentava apagar o fogo da floresta com seu minúsculo bico, até achar o elefante pelo caminho…blá blá blá.

Papeis trocados em casa: meu filho de 6 anos de idade pergunta qual o filme que eu mais gostei de assistir com ele no cinema. Respondo “espetacular homem-aranha 2”. Devolvo a pergunta e ele me diz: “interestelar”. E complementa: “apesar de não ter entendido nada”.

Maio está chegando, mês dúbio do ano, não é frio nem calor esta desgraça, um redimia alaskana invade nossos córneos, e junto vem “TOWN”, meu novo romance. é um ótimo livro, sem auto-puxassaquismo, sem bajulação, sem cachorro que lambe suas partes. Quebra aquele teu cofrinho que vale a pena ter este menininho em casa.

O guitarrista do slipknot, uma banda deste “pauleiras” por aí, tomou uma facada do irmão na cabeça, dizem as más línguas que a discussão começou com algo “esquerda vs direita”, “PT vs PSDB”, “Tyson vs Holyfield”.

Só lembrar aos convivas do meu antro chamado facebook, que toda calhordagem postada em Brasília, toda aquela velha guarda da mangueira que suga de nossos cofres, mandou um beijo a vocês que estão transformando um dos maiores escândalos de corrupção, que é o da Petrobrás, em uma mísera briguinha partidária. é pra aplaudir, igreja!

Assistir “Para sempre Alice” (puta título horrível) é ver que você não passa do grão de areia que você brincava na praia durante a infância. A película é um chamamento ao que nos posiciona sobre os outros todos os dias, mas pode se dissipar como farelo ao vento, a nossa memória. Lembrei-me inclusive de um livro de Lourenço Mutarelli, “Nada me faltará”, que trata da perda da memória. Um homem sem memória é pior do que um homem que optou esquecer, pelo menos, ao ver da sociedade. 

O filme parece que não levantar da pista no início, porém decola direto ao nosso peito, chocando e arrebentando coração.

Julianne Moore está estupenda no rolê, mereceu, diga-se de passagem, a estatueta levada pra casa no último Academy Awards.

Valeu, falou.