Menu LondrinaTur, portal de Londrina e norte do Paraná
Guias
Preço da passagem do transporte coletivo não sobe

Preço da passagem do transporte coletivo não sobe

segunda, 06 de janeiro de 2020

Prefeito anuncia que não haverá aumento e tarifa do transporte será de R$ 4,25

Preço da passagem do transporte coletivo não sobe

Prefeito informou hoje, numa coletiva de imprensa em seu gabinete, que a tarifa não terá reajuste em 2020; valor da passagem do transporte coletivo de Londrina é um dos mais baixos do Brasil 

A tarifa do transporte coletivo de Londrina não sofrerá reajuste em 2020 e será mantida em R$ 4,25. A decisão do prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, foi comunicada hoje, em entrevista coletiva, no seu gabinete.

“De 1 de janeiro a 31 dezembro de 2020, a tarifa vai vigorar em R$ 4,25. Este valor significa que não terá aumento do transporte coletivo durante o ano na cidade”, declarou o prefeito. “É uma das mais baratas do Brasil”, ressaltou.

O prefeito Marcelo Belinati esteve acompanhado no anúncio do diretor de Transporte da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson de Jesus, além de técnicos da companhia.

Ele detalhou que a redução da alíquota do ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) sobre o transporte coletivo teve um papel preponderante para garantir a tarifa em R$ 4,25. Conforme a Lei Municipal 12.991, de 20 de dezembro de 2019, aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada pelo prefeito, foi reduzido para zero à alíquota que anteriormente era de 2%. Este imposto impactava com um valor de R$ 0,09 no custo final da tarifa do transporte. O ISSQN pago pelos usuários sistema. A Lei entrou em vigor no dia 1º de janeiro.

“Foi feito o processo licitatório, a tarifa ficou em R$ 4,31, a média seria R$ 4,30. Fizemos a lei do ISS, que reduziria em R$ 0,09, ou seja, R$ 4,31 menos R$ 0,09: R$ 4,22. Estamos colocando a reposição da inflação para os funcionários, o índice convencionado é de 3,7%, o que conferiria a tarifa, arredondando, em R$ 4,25, explicou Marcelo Belinati, destacando que no valor da tarifa já está contemplado a reposição das perdas inflacionária no salário dos trabalhadores do sistema de transporte em 3,7%.

O prefeito Marcelo elencou ainda que a manutenção do valor da tarifa é uma forma de manter a atratividade do sistema. “Iniciamos um novo contrato com regras mais justas para a população, que confere propriedade para o município, para a prefeitura de Londrina, de manter a tarifa como uma das menores do país. Estamos buscando um serviço de qualidade para atrais as pessoas a utilizar o transporte coletivo.  Além da Lei do ISS, inúmeras melhorias como 65 novos ônibus, sendo 14 com ar condicionado; internet wi-fi em todos os carros do transporte coletivo com pacote 100 mega; wi-fi no Terminal Central e nos demais terminais de integração, entre outras inúmeras melhorias para o sistema de transporte”, afirmou.

O prefeito disse ainda que das obras obras de infra-estrutura que a Prefeitura está realizando e que vão beneficiar o transporte coletivo, como a reconstrução das avenidas Francisco Gabriel Arruda, Winston Churchill e Rio Branco; as duplicações da Faria Lima, da Aminthas de Barros; a construção do Viaduto da 10 de Dezembro. Todas estas obras em andamento. Além dos quatro terminais de bairro que estão sendo reconstruídos. O Terminal do Vivi Xavier já está em obras, o do Milton Gavetti está em licitação e os demais (Acapulco e Ouro Verde), serão executados em 2020.

Comparativo de Tarifas

A tarifa em Londrina é uma das mais baixas do país em comparação com várias cidades maiores ou do mesmo porte.

– Curitiba/PR (R$ 5,21 com subsídio R$ 4,50  – TOTAL DO SUBSÍDIO – R$ 200 milhões)

– São Paulo/SP (R$ 7,01 com subsídio R$ 4,40 – TOTAL DO SUBSÍDIIO R$ 3 BILHÕES)

– Sorocaba/SP (R$ 5,90 com subsídio R$ 4,40 – TOTAL DO SUBSÍDIO R$ 62 MILHÕES)

– Florianópolis/SC (R$ 4,57 com subsídio R$ 4,25 – TOTAL DO SUBSÍDIO R$ 10,8 MILHÕES)

– Maringá (R$ 4,30 cartão passe fácil e R$ 4,50 crédito avulso)

– Ponta Grossa (R$ 4,30)

– São José dos Pinhais (R$ 5,00)

– Blumenau/SC (R$ 4,30);

– Joinville/SC (R$ 4,90 para embarque na hora/ R$ 4,50 para compra antecipada)

– Campinas/SP (R$ 4,95 para pagamento com QR Code e Vale Transporte / Bilhete único R$ 4,55)

– Diadema/SP (R$ 4,65)

– Santo André/SP (R$4,75)

– Osasco/SP (R$ 4,50)

– Barueri/SP (R$ 4,50)

– Porto Alegre/RS (R$ 4,70)

– Guarulhos (R$ 4,70 em dinheiro; R$ 4,45 Bilhete Único e R$ 4,94 no vale transporte)

– Mogi das Cruzes/SP (R$ 4,50).

Texto: assessoria de imprensa da CMTU