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‘O Grande Encontro’ desembarca em Londrina

‘O Grande Encontro’ desembarca em Londrina

sexta, 01 de setembro de 2017

Show que reúne Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo será realizado nesta sexta, no Moringão

A badalada turnê de “O Grande Encontro” que percorre o país fazendo o maior sucesso, mesclando um repertório de clássicos da MPB, música nordestina e sucessos dos três artistas, chega a Londrina nesta sexta-feira (1º de setembro), com um show no Ginásio do Moringão, às 21h. Vai ser uma noite de alegria, um encontro entre amigos e seu público.

 Os ingressos estão à venda pela www.blueticket.com.br e também na Sueko Jóias (Catuaí Shopping), Matsumoto Concept Store (Boulevard Shopping) e Óticas Matsumoto (Royal Plaza Shopping).

Já se passaram 20 anos, desde que antigo Ginásio Machadinho, em Natal, recebeu quatro dos mais influentes artistas brasileiros, representantes máximos de toda a força e cultura nordestina. Agora, três deles voltam a se unir mais uma vez; a paraibana Elba Ramalho e os pernambucanos Geraldo Azevedo e Alceu Valença na quarta edição de um dos espetáculos mais aclamados da Música Popular Brasileira, "O Grande Encontro".

O espetáculo apresenta novidades em sua atual edição. Se o show original possuía um formato acústico, com versões que recriavam a mística do cancioneiro com intimismo e delicadeza, o novo espetáculo incorpora uma sonoridade elétrica e percussiva. Esbanja energia sem perder a ternura.

Repertório consagrado

No repertório, entre trios, duetos e momentos solos em cena, estão os clássicos que todo mundo quer ouvir: “Anunciação”, “Banho de Cheiro”, “Dia Branco”, “Tropicana”, “Moça Bonita”, “Caravana”, “Belle de Jour”, “Canção da Despedida”, “Coração Bobo”, “Táxi Lunar”, “Bicho de Sete Cabeças” e tantas mais.

Dentre as surpresas, duas joias vintage: "Papagaio do Futuro" (apresentada por Alceu, Geraldo e Jackson do Pandeiro no Festival Internacional da Canção de 1972) e "Me Dá um Beijo", parceria de Alceu e Geraldo, do primeiro disco da dupla, recriada com Elba nos vocais. Zé Ramalho marca presença autoral através de “Chão de Giz” e “Frevo Mulher”, na voz de seus companheiros.

Geraldo Azevedo celebra: “Vinícius de Moraes dizia que 'a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida'. Há sempre um grande amor entre nós quatro. Elba e eu temos um projeto lindo chamado Um Encontro Inesquecível, que se transformou agora neste novo Grande Encontro. Existe uma relação muito forte que sempre vai nos unir. Somos parceiros da vida toda."

'O Grande Encontro' desembarca em Londrina - LondrinaTur

Marcos Hermes

Começo em Recife

O Grande Encontro surgiu impulsionado por estas coincidências misteriosas e santas que não se pode explicar, mas que movem a caravana do destino quando as coisas precisam acontecer. Em 1995, Alceu, Geraldo e Zé Ramalho (além de Luiz Melodia) fizeram juntos um show beneficente no Teatro Guararapes, em Recife. Animado, Geraldo sugeriu a Zé que o trio idealizasse um espetáculo juntos.

Como Alceu tinha outros planos, Geraldo e Zé começaram a excursionar em duo. Um ano depois, Alceu subiu ao palco em um show da dupla no Canecão. Elba, na plateia, emocionou-se ao ver o trio cantando “Táxi Lunar”. O produtor Paulo TA sugeriu: Por que não reunir os quatro no mesmo palco?

Logo a ideia evoluiu para um ensaio geral na casa de Geraldo. Pensaram o repertório, conceituaram o espetáculo, definiram que o formato seria totalmente acústico. Munidos somente de seus violões, Geraldo, Alceu, Elba e Zé entraram juntos pela primeira vez em cena no ginásio Machadinho em Natal. Duas horas e vinte anos de estrada depois, a música brasileira jamais seria a mesma. O show foi assistido por mais de dois milhões de espectadores em todo o país.

“A grandeza estava na simplicidade e na força de cada um individualmente. Quando juntava, era explosão! Aprendemos uns com os outros e mostramos uma fatia poderosa da nossa cultura. O Nordeste é potência máxima em música e nós mostrávamos toda a sua diversidade” – recorda Elba Ramalho.

Um milhão de CDs

O espetáculo já passou por São Paulo, Recife, Salvador, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Belo Horizonte, entre outras cidades. No final de 1996, o álbum gravado ao vivo no Canecão (RJ) vendeu mais de um milhão de cópias e estabeleceu um marco para gravações de shows ao vivo no Brasil. O Grande Encontro rendeu mais dois CDs e um DVD, sem a presença de Alceu. Vinte anos depois, a magia se renova. O vento torna a sacudir cabeleiras vermelhas em raios de sol lilás.

Alceu Valença garante: “Estar no palco com Elba e Geraldinho é como cantar em casa, numa sala de reboco ou de visitas. Geraldo é meu parceiro e compadre, um dos maiores incentivadores da minha música desde sempre. Elba é uma amiga querida, companheira de geração e de arte. Somos da mesma região, o agreste e o sertão de Pernambuco e da Paraíba, e juntos criamos uma identidade orgânica. Nossa força está na maneira fiel e absoluta com que vivenciamos esta identidade”.

Fonte: Divulgação