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Londrina é citada como exemplo em livro sobre desarmamento

Londrina é citada como exemplo em livro sobre desarmamento

segunda, 28 de outubro de 2019

Foi lançado, no dia 9 de outubro, no Congresso Nacional, em Brasília (DF), o livro “Armas Para Quê?”, de Antônio Rangel Bandeira. A obra, que aborda o uso de armas de fogo no Brasil e no mundo, bem como o processo de criação do Estatuto do Desarmamento no país, possui uma citação à campanha “Arma não é brinquedo”, iniciativa do Conselho Municipal de Cultura de Paz (Compaz), junto à Organização Não Governamental (ONG) Londrina Pazeando, pelo desarmamento infantil.

Entre as páginas 277 e 278, a Lei Municipal n° 9.188/2003, que proíbe a comercialização de armas de brinquedo, na cidade de Londrina, é mencionada. A partir desta norma, a venda dos respectivos itens passa a provocar desde a multa de um salário mínimo até a suspensão do alvará de funcionamento da loja. O livro ainda cita o “selo” da campanha “Arma não é brinquedo”, um novo texto anexado à lei, que impôs às lojas a utilização de uma etiqueta afirmando a não comercialização de armas de brinquedo em seus estabelecimentos. Atualmente, 82 lojas de Londrina exibem o selo, renovado a cada dois anos. Em novembro será entregue a 9º versão do material.

De acordo com o secretário do Compaz e gestor do Londrina Pazeando, Luis Cláudio Galhardi, a referência na obra é muito bem vista, uma vez que a ação já foi propagada em outros estados. “No livro, Rangel coloca uma visão cientifica, com números, dados e informações. O título ‘Armas para quê?’ é uma diretriz do que será abordado no livro. Há várias questões que mostram que o porte de armas é negativo. Que só aumenta a violência e não diminui. E é por isso que ele cita Londrina. Fizemos um trabalho sério que inspirou Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro a criarem uma lei semelhante”, contou.

Por fim, a obra também menciona o PL (projeto de lei) n° 2.413/2015, do atual prefeito e ex-deputado, Marcelo Belinati, o qual visa proibir a fabricação, importação e venda de armas de brinquedo em todo o país. “O CONASP (Conselho Nacional de Segurança Pública) tem um parecer favorável, com intuito de ainda tornar efetiva a proposta”, concluiu Galhardi.

Fonte: N.Com