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Carta do Leitor:

Carta do Leitor:

sexta, 07 de novembro de 2014
Categoria: noticia

Olá, Equipe do Londrinatur.

Meu nome é Clodoaldo Jeremias Assumpção de Carvalho, tenho 27 anos, sou formado em jornalismo pela Unopar e pós-graduado em Design & Comunicação Publicitária.  Venho, por meio desta, detalhar o que sinto ao ler a coluna do tal Felipe Pauluk. Acompanho desde o primeiro texto. Conheci através de um amigo que me apresentou as poesias do colunista.

Divido um apartamento com duas amigas no centro de Londrina, em uma área nobre. Sou grande leitor da literatura contemporânea brasileira, tenho acompanhado o cenário e promessas cravadas como Daniel Galera, Luisa Geisler, Raphael Montes entre outros que estão se destacando.
Começo desde já tratando da superficialidade das palavras do Colunista. Sempre me perco nos seus textos. Nunca sei sobre o que é realmente o assunto. Este negócio de escrever em letras minúsculas, acho muito antiquado e impopular.
Não encontro profundidade e destrinchamento do cotidiano obscuro que nos cerca. Tudo parece uma antropofagia aperitivada do instante inadequado, em suma, um masturbar das sentenças sem mais nem menos.
A coluna dele nunca me soa normal. Não há aqueles grandes textos baseados em diálogos de padaria, ou que foram invocados por uma conversa de amigos, ou estralos que se tem em salões de beleza ou filas de banco. Em outras palavras, nada se sabe sobre este Pauluk, pois parece que ele não se abre por aqui, não se diz.
E é a primícia do leitor saber com quem está dialogando, saber de onde veio o colunista, sua formação, seu trabalho, esquerda, direita, casado, solteiro, rico, pobre.
Quando se escreve, Equipe do Londrinatur, tem que se expor, colocar em prática a cidadania, defender o oprimido, lutar pelo direito alheio, a palavra é uma arma de protesto. Nada disto encontramos aqui.
E é a velha máxima que nos julga: “Quando se é omisso, se é cúmplice”.
Pauluk é um cúmplice da sociedade que nos cerca.

Espero que este Portal e todos que nele trabalham reflitam sobre as pessoas que contribuem com textos por aqui.
No mais, agradeço ao tempo disposto para lerem este meu desabafo.
Att.

Resposta:

Obrigado pelo texto de sexta, Clodoaldo.
Eu estava sem tempo pra escrever.
Att.
Pauluk.