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Tarifa do transporte coletivo pode cair para R$ 2,40 em Londrina

Tarifa do transporte coletivo pode cair para R$ 2,40 em Londrina

quinta, 02 de maio de 2013

O prefeito Alexandre Kireeff (PSD) disse ontem que pretende ir à sanção da lei que concede isenção de ICMS para o óleo diesel do transporte coletivo, na segunda-feira, em Curitiba. Segundo ele, a intenção é de que o impacto da medida na tarifa, que ?em principio é R$ 0,0593 [o que baixaria o valor pago na catraca de R$ 2,45 para R$ 2,40]?, seja ?aplicado o mais rápido possível?. Há a expectativa de que a redução aconteça até o final da próxima semana.

A ida a Curitiba, conforme Kireeff, é uma forma de entender quais são os critérios para se beneficiar da lei. ?Não sei como impacta exatamente, quando vão zerar esse ICMS. É preciso esclarecer para aplicar o mais rápido possível?, pontuou o prefeito.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Metrolon), Gildalmo Mendonça, disse não ter avaliação sobre o impacto da isenção do imposto sobre o óleo diesel na planilha que define o preço da passagem, mas afirmou que o custo das empresas já é ?superior ao que foi planilhado?. Ele disse que depois do último aumento no preço da passagem, em 24 de fevereiro, o preço do combustível já foi reajustado duas vezes e, por isso, a isenção do ICMS não gera impacto na tarifa. ?Acredito que o diesel é mais ou menos em torno de 8% a 11% do valor da tarifa?, pontuou Mendonça.

O subsídio

O projeto que isenta de ICMS o óleo diesel para o transporte coletivo foi aprovado pela Assembleia Legislativa na última terça-feira. O texto original encaminhado pelo governador Beto Richa (PSDB) previa isenção só para regiões metropolitanas com transporte integrado, o que na prática atenderia somente Curitiba, mas a pressão feita por deputados do interior estendeu o benefício para cidades com mais de 140 mil habitantes.

A medida substitui o subsídio concedido no ano passado para o transporte coletivo de Curitiba e que vence no dia 8 de maio (o subsídio custou R$ 63 milhões aos cofres públicos). ?Foi muito importante porque de alguma maneira conseguimos chamar a atenção para a nossa cidade?, avaliou Kireeff sobre a aprovação, lembrando que logo depois de empossado ele cobrou do governo do Estado tratamento idêntico ao da capital.

Fonte: JL e ACIL