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SEMA busca parcerias para turismo em parques

SEMA busca parcerias para turismo em parques

sexta, 12 de junho de 2020

Intenção é que as empresas possam usufruir das estruturas já existentes no Arthur Thomas e no Daisaku Ikeda para explorar novas oportunidades de negócio

Foto: Vivian Honorato

A Secretaria Municipal do Ambiente (SEMA) está buscando empresas interessadas em explorar as instalações dos parques municipais. Entre as atividades que podem ser realizadas estão aquelas voltadas à visitação com foco na educação ambiental, preservação e conservação do meio ambiente, turismo ecológico e recreação em contato com a natureza, além da geração de energia elétrica, por meio do aproveitamento do potencial hidráulico dos rios Cambezinho e Três Bocas.

Foto: Vivian Honorato

A exploração de novos negócios em potencial está sendo possível graças à instituição de um Grupo de Trabalho, que elaborará o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), visando à chamada pública de empresas interessadas em explorar as atividades nestes locais. Segundo o secretário municipal do Ambiente, José Roberto Behrend, a intenção é que as empresas possam usufruir da infraestrutura existente no Parque Municipal Arthur Thomas e no Parque Ecológico Dr. Daisaku Ikeda, visto que neles há a estrutura das duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH).

“Fizemos a primeira reunião do grupo de trabalho, instituído pelo prefeito Marcelo Belinati, para definir o modelo de exploração dos serviços nos parques municipais. Ao longo do tempo, já atendemos interessados na exploração de energia e de outros atrativos, como pedalinho e tirolesa, mas precisamos estabelecer se será um serviço feito isoladamente ou em um único pacote e os trâmites legais para montarmos o edital. Nossa intenção é publicarmos essas informações ainda esse mês”, explicou o secretário.

No edital de chamamento público estarão disponíveis todas as informações para a apresentação de estudos, levantamentos e projetos que balizarão o modelo de exploração dos serviços das áreas, assim como as datas e locais de protocolo, e os documentos necessários. Dessa maneira, as associações e os empresários interessados em explorar as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e os demais pontos turísticos e recreativos devem se atentar às informações repassadas pela SEMA nas próximas semanas.

Foto: Arquivo BPM

Sobre as usinas de Londrina – O início da história de preservação ambiental dos parques municipais está atrelado às Pequenas Centrais Hidrelétricas de Londrina (PCH). No momento, ambas estão desativadas. Caso voltem a funcionar, com a parceria público privada, elas ajudarão no resgate histórico dos parques, enquanto unidades de conservação. Isso porque, a primeira hidrelétrica de Londrina foi a instalada e inaugurada no Ribeirão Cambé ou Cambezinho, em 8 de fevereiro de 1939, dentro do Parque Arthur Thomas.

Ela foi construída pelos engenheiros Gastão de Mesquita Filho e André Kotchetkoff, que aproveitaram a queda da água de 50 metros do Ribeirão Cambé para gerar energia durante 28 anos. Nessa época, a energia gerada ali conseguia abastecer metade do Município de Londrina. A segunda hidrelétrica de Londrina foi instalada no Ribeirão Três Bocas, por isso ficou conhecida como antiga Usina Três Bocas. Implantada em 1943 pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica (COPEL), a usina foi desativada em 1983. As estruturas dessa Pequena Central Hidrelétrica

Foto: Arquivo BPM

Além dos interessados na geração de energia, outros ramos de serviços poderão ser explorados nos parques, como por empresas que trabalham com o ramo alimentício, atrativos turísticos e atividades de lazer e de revitalização. Os contratos serão por serviços, não se tratando de privatizações.

Fonte: N.Com