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Como deve ser a retomada econômica pós-pandemia

Como deve ser a retomada econômica pós-pandemia

quarta, 09 de dezembro de 2020
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Influenciada por uma série de fatores, a recuperação econômica tende a ser diferente de outros períodos já vividos pela população

A pandemia de Covid-19, que, no começo deste ano, chegou de surpresa em países do mundo todo e precisou de grande parte da população em isolamento social para a contenção do vírus, gerou impacto direto na economia. Aqui, no Brasil, com a paralisação de indústrias, da prestação de serviços e de grande parte do comércio, houve um aumento expressivo no número de desempregados, além das empresas fechadas.

O efeito desse cenário pôde ser visto já no segundo trimestre deste ano, quando o Produto Interno Bruto (PIB) atingiu uma queda de 9,7%, número recorde desde o início da série histórica. Contudo, o Banco Mundial projeta para o PIB brasileiro uma perspectiva de apenas -5,4%, além de uma recuperação de 3% em 2021 – valores positivos diante dos primeiros resultados.

Para diminuir os danos causados durante este período, o Governo Federal providenciou medidas sociais que contribuíram com a economia. Entre as mais populares estão o Auxílio Emergencial, a liberação do saque do FGTS e o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que permitiu a empresas criar acordos com os funcionários para a redução proporcional da jornada de trabalho e do salário.

Apesar das ações da administração pública, é esperada uma das maiores quedas do PIB para a América Latina desde a Segunda Guerra Mundial. Ainda assim, a retração que será enfrentada no mundo pós-pandemia tem o quadro incerto, com chances de melhora ou piora diante do que está por vir.

No Brasil, a recuperação econômica será ainda mais trabalhosa. Isso porque, além do impacto da Covid-19, a economia brasileira está se restabelecendo da crise econômica de 2014. Sendo assim, a previsão é de encolhimento da renda per capita, aumento do desemprego e da desigualdade após o fim das medidas emergenciais.

Diversas possibilidades para a saída da crise estão sendo especuladas, como formato em V, queda e recuperação rápidas; U, queda e recuperação na mesma velocidade; e L, queda e estagnação. No entanto, a partir da influência das previsões de renda, a recuperação em K, na qual há uma ampliação da desigualdade com o enriquecimento dos mais afortunados e o empobrecimento de trabalhadores e empresas pequenas, é o formato que tem se tornado mais provável.

O próprio desempenho do comércio, que vem sendo diferente do registrado em outras crises, reforça essa perspectiva. Para a Organização Mundial do Comércio, é esperado um crescimento de 7,2% do comércio mundial, enquanto para o FMI é de 8%. Por isso, mais do que nunca, o apoio dos profissionais formados em ciências econômicas EAD ou presencial será fundamental para interpretar e guiar o país e as empresas no caminho de uma retomada econômica positiva.

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