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Quanto nós teríamos de desconto se não houvesse propaganda de automóveis?

Quanto nós teríamos de desconto se não houvesse propaganda de automóveis?

quinta, 21 de fevereiro de 2013
Categoria: noticia

A propaganda é a alma do negócio. O dito é realidade e quem não é visto, não é lembrado. No entanto, para que isto seja realidade, são necessários volumosos investimentos para que o produto apareça diante do consumidor-alvo. As montadoras gastam anualmente bilhões de reais em marketing de seus carros.

Mas e se não houvesse comerciais e outras propagandas de automóveis, quanto as montadoras poderiam conceder em descontos nos preços dos automóveis? Entre os principais anunciantes, encontramos algumas montadoras de veículos. Em 2010, por exemplo, a CAOA-Hyundai gastou o equivalente a R$ 12.490 por carro vendido.

A Kia não ficou muito longe e registrou R$ 6.820 gastos por unidade. No entanto, marcas como a Chevrolet, por exemplo, gastam pouco por unidade, dado o grande volume vendido e a imagem da marca já estabelecida. Assim, na época, apenas R$ 923 foram gastos por carro vendido. No caso da Fiat, para cada carro vendido, R$ 1.025 foram gastos com publicidade.

Caso fossem dados descontos nos preços dos carros equivalentes ao investimento em marketing, marcas como Hyundai, Kia e JAC Motors, por exemplo, teriam um percentual muito maior do que marcas tradicionais no país, como Vokswagen, Fiat ou GM, por exemplo.

Mais recentemente, no primeiro semestre de 2012, a GM foi quem mais investiu em propaganda no período e cada carro vendido representou R$ 1.858 gastos com divulgação. A Hyundai-CAOA registrou queda no investimento em relação a 2011, mesmo assim foram gastos R$ 11.217 por veículo vendido. A Volkswagen gastou R$ 1.818 por carro, enquanto a Fiat gastou R$ 1.151 por unidade. A Peugeot-Citroën teve queda expressiva nos gastos com propaganda com R$ 3.856 por carro nas duas marcas.

Enfim, marcas grandes e com grande volume de vendas tenderiam a dar descontos menores em cada carro vendido, enquanto marcas menores e também mais recentes no mercado precisariam dar um percentual muito maior de descontos em seus preços. Teoricamente os fabricantes menos afetados pela falta de propaganda seriam os mais antigos e de maior volume produzido, cuja imagem já está consolidada.

Hoje em dia, alguns modelos sequer possuem comerciais em TV, jornais ou revistas, muito menos até na internet ou no rádio, mas ainda assim conseguem vender bem, pois estão muitos anos no mercado ou chegaram recentemente, sem expectativa de vendas expressivas.

Fonte: Notícias Automotivas