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É quase impossível falar sobre sexualidade humana e terapia de casal e não associar o nome de Devanira Domingues Demarque. Formada em Psicologia pela Universidade Estadual de Londrina, ela completa 32 anos de profissão. Trabalha cerca de 10 horas por dia, lê muito e nos finais de semana desestresssa dando atenção para o marido, filhos e a neta.
Evangélica, membro da Igreja Presbiteriana Independende de Londrina, ela não deixa de ir aos cultos e tem como livro de cabeceira a Bíblia. As pessoas costumam comentar que Devanira Domingues nasceu psicóloga. O jeito de falar pausado, calmo e sempre com muita sabedoria identificam uma mulher profundamente conhecedora dos sentimentos e emoções do ser humano. “A única pessoa que sente a própria dor é ela mesma. Ninguém sente por ela. E quando um paciente está à minha frente, se abrindo, relatando seus temores, eu sou totalmente amor. A condição primordial de trabalhar com psicoterapia é amar o ser humano. Eu quero vê-lo bem e para isso não meço esforços. Terapia não tem alta. Somos seres humanos mutantes, por isso também faço. Eu só caminho com o outro até onde já caminhei comigo mesma”.
Depois de um dia inteiro no trabalho, ela se desliga das sessões de análises quando vai para casa. “Sou muito prática em relação a isso. Consigo fechar o arquivo de um paciente e em seguida abrir outro. Mas não levo aquele trabalho para casa. É no meu lar que busco respaldo e força para o dia a dia. Trabalhar com as emoções do ser humano é desgastante. Não é para todo mundo. A gente ama uma pessoa pelo sentir e não pelo ver. E tem que estar sensível a todos”.
Devanira está no livro Profissionais 2010 que a jornalista Elisiê Peixoto lança em sua quarta edição, em abril de 2011, numa parceria com a Editora Mondo que completa 10 anos.
Foto: Top Click Eventos