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Produção e venda de roupas plus size cresce 21% nos últimos três anos

Produção e venda de roupas plus size cresce 21% nos últimos três anos

terça, 29 de setembro de 2020
Categoria: noticia

Expectativa é de que a segmentação avance mais 10% até o fim de 2020

Produção e venda de roupas plus size cresce 21% nos últimos três anos

Ilustrativa

De 1920, quando o termo “plus size” foi utilizado pela primeira vez pela grife norte-americana Lane Bryant, até os dias atuais, a produção de roupas para pessoas que vestem a partir do número 46 mudou e evoluiu muito, assim como a representatividade de corpos diferentes em comércios, nas passarelas e na mídia como um todo. Agora, mais do que nunca, os tamanhos grandes vêm fazendo cada vez mais parte das vitrines e se mostram uma segmentação em ascensão.

Segundo dados da Associação Brasil Plus Size (ABPS), de 2017 até 2019, o segmento teve crescimento de 21%. No mesmo período, o setor de vestuário no geral sofreu uma queda de 5%, o que destaca ainda mais a popularização dos manequins grandes, que tiveram suas produções e vendas aumentadas, mesmo em meio a retrocessos do mercado. A
expectativa é de que, até o fim de 2020, o aumento seja de mais 10%, tendo em vista o avanço da moda plus size mundialmente.

Outra pesquisa, desta vez promovida pela Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), mostra o quão importantes as roupas plus size são para promover a movimentação da economia brasileira. Apenas em 2018 R$ 7 bilhões foram arrecadados graças ao mercado plus size nacional.

Em 12 anos, o Ministério da Saúde, a partir da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), registrou aumento de quase 68% de obesidade no país. Em 2006, o índice era de 11,8% e saltou para 19,8% em 2018. Porém esses números não indicam necessariamente que a população do Brasil tenha ficado menos saudável, já que o período corresponde também ao aumento na preferência
por alimentos naturais e caseiros.

Plus size na São Paulo Fashion Week

O São Paulo Fashion Week (SPFW), evento de moda mais importante do Brasil, que é tradicionalmente reconhecido como um dos promovedores do padrão de beleza supermagro, teve modelos com corpos diversificados pela primeira vez em 2016. E, neste ano, repetiu o feito com a presença de modelos gordos em sua 42ª edição, apesar de os
magros ainda serem a grande maioria.

Uma das marcas responsáveis por levar diversidade às passarelas foi a LAB, criada pelos rappers brasileiros Emicida e Evandro Fióti. O elenco foi composto majoritariamente por negros, além da presença de Bia Gremion e Akeen Kimbo, que foram os responsáveis pela representatividade gorda no desfile.

Fonte: Conversion