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O artista plástico Carlos Kubo apresentará 31 obras no Circuito A. Yoshii de artes visuais, que representam a nova fase de suas pinturas, onde o destaque fica por conta das cores fortes, vibrantes e a nova técnica utilizada pelo artista.
Sua inquietude e a constante busca de novas formas de colocar as suas idéias na tela fez Kubo lançar mão da técnica mista, incluindo o uso da espátula, em vez do pincel, de muita textura e transparência, transformando as telas em uma verdadeira explosão de cores, transportando para a pintura seu estado de espírito atual.
Carlos Kubo nasceu em Lins, interior do Estado de São Paulo, em 1949. Lá viveu até mudar-se com a família para a cidade de São Paulo, aos 11 anos de idade. Dizem que um fruto nunca cai longe de sua árvore e, no caso de Kubo, seus trabalhos são visivelmente influenciados pelas suas raízes japonesas e pela vida familiar, pois seu pai era poeta e escrevia haicais.
Apesar da curiosidade pelos desenhos já existir desde a infância, o contato de Kubo com as tintas se deu na adolescência e antes de estudar na Faculdade de Belas Artes, em São Paulo, formou-se em Publicidade, área na qual atuou até decidir fazer da pintura a sua profissão.
Os temas orientais são representados em formas delicadas, transparências e cores vivas. Mulheres, crianças e animais são flagrados durante a execução de algum movimento, transmitindo muita leveza.
Segundo Kubo, a criação é o motor que impulsiona a sua vida. Enquanto pinta, ele e a sua obra confundem-se. ?A preocupação que tenho é a de me aprimorar interiormente, porque tudo que eu for como ser humano é o que passarei através dos meus quadros, pois eles sempre serão um espelho da minha alma. Acredito que não adianta apenas querer, nós temos que ser! Não adianta querer pintar um quadro que represente a paz se eu não tiver a paz no meu interior?, reflete Kubo.
Artista reconhecido, com centenas de exposições no currículo e obras que fazem parte de acervos particulares no Brasil e no exterior, Kubo sente-se realizado.?Sempre quis fazer da pintura a minha vida e consegui. Não posso reclamar da vida, tenho somente a agradecer. Projetos? Pintar e procurar desfrutar ao máximo todo o prazer que a pintura me proporciona, sem me preocupar com as críticas, porque o meu maior crítico sou eu?, revela o artista.
Carlos Kubo participou de inúmeras exposições pelo mundo e suas obras também compõem acervos particulares de países da Europa (Inglaterra, Espanha, Bélgica, Portugal), América do Sul (Chile, Argentina, Equador, Uruguai, Paraguai), Austrália, Japão, China, Coréia, EUA (Las Vegas, New Jersey, Michigan, Arizona, New Orleans, Los Angeles, New York, Georgia, San Francisco) e Brasil.