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O projeto Medusa de Rayban pretende juntar em uma montagem teatral local dois nomes importantes do teatro brasileiro: Paulo de Moraes e Mário Bortolotto, ambos com históricos culturais que tiveram como ponto de partida nossa cidade. O encontro destes dois nomes testemunha que o teatro continua sendo o espaço de celebração, da liberdade e do encontro com o inesperado.
Por meio da seleção de atores, cenógrafo, iluminador e sonoplasta, este projeto dá oportunidade à classe teatral londrinense de somar ao seu currículo esta importante montagem, bem como, aperfeiçoar e diversificar a qualidade das montagens teatrais em nossa cidade.
Seguindo o exemplo de produções como Alice Através do Espelho e Kerouac que tiveram repercussão nacional, além das apresentações previstas dentro do projeto, o espetáculo irá participar de Festivais de Teatro Nacionais, além de agendas em teatros de outras cidades. Para esta realização conta-se com o trabalho de produção de Christine Vianna, reconhecida por ter lançado o Grupo de Teatro Cemitério de Automóveis em São Paulo, além de ter inúmeras bem sucedidas produções nacionais, como ?A lua é minha?, ?Postcards de Atacama?, ?Leila Baby?, ?Benditos Energúmenos?, entre outras.
O grupo AARPA, que administra a Vila Cultural Cemitério de Automóveis, está recebendo inscrições para o projeto. Clique e saiba como participar: Projeto Medusa de Rayban.
Sobre o Autor:
Mário Bortolotto escreve para teatro desde 1981. Em 1982 fundou seu próprio grupo, o Chiclete com Banana, atual Cemitério de Automóveis. Montou cerca de quarenta textos seus com o Cemitério de Automóveis e ganhou vários prêmios como autor, diretor, ator, sonoplasta e iluminador, entre eles o Prêmio APCA, em 2000, pelo conjunto da obra e o Prêmio Shell de Melhor Autor por Nossa Vida Não Vale Um Chevrolet. Co-escreveu o roteiro do filme ?Meu mundo em perigo? de José Eduardo Belmonte que ganhou o Prêmio da Crítica no Festival de Brasília de 2007.
Foi um dos dramaturgos que representou o Brasil na França em 2004. Adaptou para teatro os livros Tanto Faz de Reinaldo Moraes, O Herói Devolvido de Marcelo Mirisola, Dentes Guardados de Daniel Galera, Faroestes de Marçal Aquino, Ovelhas que voam se perdem no céu de Daniel Pelizzari, Clavículas de Cristiano Baldi, ?Chapa Quente? de André Kitagawa e ?O Natimorto? de Lourenço Mutarelli. Escreve no blog : www.atirenodramaturgo.zip.net
Sobre o Diretor:
Paulo de Moraes criou o ARMAZEM em Londrina, em 1988, então ?Bombom pra que se pirulito tem pauzinho para se chupar?. Em 1998, Paulo e sua Cia mudaram-se para o Rio de Janeiro em busca de um mercado teatral mais amplo. De lá para cá, o Armazém já ganhou 56 prêmios, entre eles o ?Prêmio Shell de Teatro? e o ?Prêmio Mambembe?.
Medusa de Rayban:
Este texto foi escolhido pelo diretor Paulo de Moraes pelo seu estilo poético e acolhida pela produção por possuir uma variedade de personagens, o que permitirá um número maior de atores participantes. Medusa de Rayban já teve outras montagens, inclusive premiadas. No entanto, as concepções de montagem de Paulo de Moraes se distinguem bastante das seguidas por Mario Bortolotto, o que resultará em uma obra inédita.
Sucesso de público e crítica, Medusa nos remete a um universo de matadores de aluguel, hilário e principalmente divertido. Os diálogos são ferinos e certeiros e os personagens são inacreditáveis. Quando Bortolotto escreveu Medusa de Rayban, em 1996, sua intenção era levar para os palcos uma montagem que trouxesse na sua raiz algumas características das histórias em quadrinhos, seja pelo impacto do texto, ou pela agilidade das cenas, sempre fragmentadas, mas que, ao final, juntas, formam uma história de peso.
Veja mais: Inscrições Projeto Medusa de Rayban
Fonte: Atrito Arte