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O Centro de Apoio ao Paciente com Câncer, oficialmente instalado em 4 de abril, na Associação Médica de Londrina, inicia seu trabalho com uma pesquisa para diagnosticar a epidemiologia na região. O objetivo maior do Centro é humanizar o tratamento da doença oferecendo, no futuro, suporte aos pacientes submetidos a sessões de Quimioterapia e Radioterapia.
O Centro
A experiência pessoal de passar por um câncer e sofrer com os efeitos colaterais provocados pelo tratamento motivou o médico Celso Fernandes Junior a idealizar uma entidade que apoiasse tanto o paciente como sua família. Esta ideia foi logo compartilhada por um grupo de amigos e profissionais da cidade, e partir daí foi criado oficialmente o Centro de Apoio ao Paciente com Câncer. O Centro tem apoio institucional e operacional da Associação Médica de Londrina (AML), por meio do INDESE – Instituto Nacional de Desenvolvimento da Saúde e Ecologia, mantido pela entidade.
Na assembleia de constituição, realizada na quinta-feira (04/04), além da aprovação do estatuto, os membros participaram de uma palestra com o epidemiologista Edson Duarte Moreira Junior, chefe do Laboratório de Epidemiologia da Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde. Além da Fiocruz, já são apoiadores do Centro, o Instituto de Câncer de Londrina, a Sociedade Rural do Paraná e as universidades locais. A pesquisa – que vai diagnosticar a epidemiologia na região – será o primeiro trabalho e terá início imediato, mas no futuro o Centro tem o objetivo dar suporte multidisciplinar ao paciente em tratamento , auxiliando e orientando no combate das sequelas provocadas pela quimioterapia e radioterapia, além de apoio psicológico, espiritual, jurídico e social.
Segundo o médico Celso Fernandes Junior, ?o objetivo é amenizar o sofrimento físico e emocional desencadeados pelos tratamentos?. Ele conta que sofreu muito com o câncer, e mesmo sendo profissional na área, muitas vezes sentiu dificuldades e momentos de grande angústia no período do tratamento. ?E como muitos pacientes chegam a retornar para uma nova internação em função da falta de suporte e acompanhamento das reações provocadas pela quimio e radioterapia, o Centro de Apoio visa contribuir também com a redução nas internações de retorno dando suporte em todas as especialidades relacionadas a doença , como estomatologia, nutrição, dermatologia, fisioterapia, ginecologia, urologia, psicologia, departamento de dor e serviços de ostomias?, explica o médico, enumerando ainda outros setores de apoio ao paciente como o setor de curativos, departamento de farmácia para fornecer medicamentos básicos e específicos oferecidos pelo governo.
A principal estratégia, segundo ele, é funcionar como um meio de prevenção e antecipação de procedimentos ? como condutas terapêuticas para evitar e amenizar náuseas, alterações intestinais, lesões de pele, lesões de boca, inapetência, desnutrição e outras. Mas Celso Fernandes faz questão de salientar que o Centro não funcionará como hospital, não fará internações, ?ele vai orientar e auxiliar no tratamento e assim evitar novas internações na rede hospitalar. Nosso objetivo maior é humanizar o tratamento, diminuindo assim a dor e o sofrimento do paciente e de suas famílias?.
Fonte: Assessoria AML