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De uma maneira nunca vista e escutada antes, Londrina – a Terra da Promissão, o Eldorado, como era chamada – tem sua memória eternizada também na arte sonora e imagética, agora indissociáveis, valorizando, fortalecendo e enriquecendo a história de nossa cidade.
A exposição é inteiramente on-line e gratuita.
O projeto “Londrina Sonora” é coordenado pela compositora Erisla Pastore e conta com o patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROMIC).
Sobre a exposição
Londrina Sonora traz um passeio auditivo através de imagens de Londrina nos anos 30.
Após um processo minucioso de seleção de fotografias tiradas em Londrina entre 1930 e 1939, selecionamos 30 imagens para ilustrar o período. Cada uma recebeu uma paisagem sonora, trazendo novas perspectivas e nuances para essa nossa breve história.
De uma maneira nunca vista e nem escutada antes, Londrina terá sua memória e história enriquecida e valorizada pelo encontro do som e da imagem. Ao escutar cada composição com o fone de ouvido, o visitante terá a experiência com o som binaural, conhecido também como som 3D.
Em tempos de pandemia, a exposição, antes planejada para ocupar diversos espaços Londrinenses, agora acontecerá inteiramente online, nesse mesmo site que você está acessando!
O projeto “Londrina Sonora” é coordenado por Erisla Pastore e conta com o patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROMIC) e apoio do Museu Histórico de Londrina.
Mais informações
No princípio a terra era sem forma e vazia. Normalmente, é assim que visualizamos um mundo sem a presença da “civilização”. Essa percepção parece ter criado raízes em nossos imaginários de tal maneira, que quando falamos na história de Londrina, o que nos permeia é, na maioria das vezes, a vinda de colonizadores e o loteamento feito pela Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP), como se esse episódio fosse a premissa que deu forma e corpo ao que antes existia aqui. Será mesmo que o norte do Paraná era vazio e sem forma?
Quando nos debruçamos com um olhar mais atento sobre o que existia e quem habitava essas terras, somos logo tomados por uma realidade: havia uma densa floresta tropical, composta por espécies diversas, como imponentes araucárias, onças pintadas e animais rastejantes. Habitavam tribos de variados costumes e tradições, os povos originários, e também pessoas pobres que sobreviviam do plantio e criação. O Norte do Paraná não era uma porção de terras vazia e desabitada, mas sim, um espaço já cheio de vida.
Com o tempo, a fama da fertilidade e prosperidade que transbordava, foi atraindo mais olhares para a região, e aos poucos foram chegando os primeiros migrantes, vindos de diferentes partes do Brasil e da Europa, a procura de um pedaço de terra para chamar de seu.
Até que no final da década de 1920 e início de 1930, a CTNP, após dar início ao loteamento e venda dessas terras, inicia a abertura da ferrovia, que trouxe a possibilidade de escoar a produção de erva mate e outros produtos agrícolas, além de facilitar a chegada de povos a região.
As fotografias escolhidas para essa exposição foram tiradas, como conta a história, para registrar as modificações do espaço trazidas por toda essa idealização de empreendimento colonizador.
Será que os registros da década de 30 ressoam e representam todos que ali habitavam?
Acesse a exposição: https://www.londrinasonora.com/
Fonte: Londrina Sonora/Londrina Sonora Facebook/Fotos: Fazem parte da exposição e são do acervo do Museu Histórico de Londrina “Pe. Carlos Weiss”