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Festival Internacional de Londrina encerra programação com um público de 23 mil espectadores

Festival Internacional de Londrina encerra programação com um público de 23 mil espectadores

segunda, 12 de setembro de 2016
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O Festival Internacional de Londrina – FILO encerrou no último domingo (11) a maratona cênica de 17 dias de programação, com salas lotadas também nas duas últimas apresentações de 2016. A edição que marca os 48 anos do Festival reuniu um público de 23 mil pessoas, segundo estimativa da organização.

O FILO 2016 provocou sensações e despertou reflexões sobre o momento que o País atravessa. A programação suscitou polêmicas e trouxe à cena o debate. A diversidade de linguagens possibilitou revisões de conceitos e preconceitos.  Teatro, dança, música, circo. Plateias recheadas de pessoas de todas as idades. Espetáculos consagrados e produções independentes sobre os mais variados temas, estilos e gêneros. 

Nesta edição, o FILO programou 64 apresentações de 33 espetáculos e mais 7 atrações musicais, entre elas, um show de Eduardo Dussek na Concha Acústica.  Foram 30 companhias e produções independentes, representantes dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. Londrina marcou a agenda com nove espetáculos e seis atrações musicais. Quatro companhias internacionais vieram da Espanha, Argentina e França.

A programação ocupou 12 espaços de Londrina e chegou à cidade de Ibiporã, com duas apresentações no Cine Teatro Padre José Zanelli. Circulou por teatros e também foi a uma biblioteca, a espaços da universidade, a um centro cultural, à Concha Acústica, a um bar, a uma vila cultural, passou pela capela e acabou no auditório lotado.

Para o diretor do FILO, Luiz Bertipaglia, a edição deste ano teve uma programação forte e representativa, que provocou um debate fundamental em tempos de extremismos e intolerâncias no Brasil e no mundo. “O FILO reafirma seu caráter de resistência e sua persistência em alimentar o importante papel da cultura na vida brasileira”.

Em mais um ano de orçamento reduzido, Bertipaglia ressalta que o Festival conseguiu manter a força da programação. “Trouxemos trabalhos com uma trajetória no teatro brasileiro, além de jovens artistas e companhias internacionais importantes”, comenta. “Tivemos atrações para toda a família e também espetáculos que falaram a um público marginalizado e excluído da sociedade. Tivemos polêmica e exercitamos o debate”, destaca o diretor.

O público do FILO 2016 respondeu em peso. “Registramos salas lotadas na maioria dos espetáculos e um público muito bom nas atrações ao ar livre. Também notamos uma renovação nas plateias, com público bastante diversificado, em todas as faixas etárias, reforçando a formação de novos espectadores”.

O Festival também promoveu a formação e a reflexão em intercâmbios entre artistas, estudantes e produtores, que falaram sobre técnicas, estética e ética no fazer artístico.  Foram 15 atividades formativas realizadas no Centro Cultural Sesi, na Biblioteca Pública e na Universidade Estadual de Londrina – três oficinas, 10 bate-papos, palestra-espetáculo e demonstração de processo de construção de um  trabalho.

Para a coordenadora das atividades formativas, Laura Franchi, o ponto forte das atividades formativas foi a realização de ações voltadas para a máscara teatral. “Tivemos oficinas intensivas com mestres no assunto e um bate-papo que reuniu dois grandes nomes que relataram suas experiências com a máscara teatral, em atividades transmitidas ao vivo pelas redes sociais”, comenta. “É o FILO fomentando o espaço de formação do artista, em diálogo com a tradição teatral”.

Enquanto finaliza a edição deste ano, a organização do FILO começa a trabalhar para 2017 e já inicia os preparativos dos 50 anos do Festival de Londrina em 2018.

O FILO é uma realização da Associação dos Amigos da Educação e Cultura Norte do Paraná e da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Este ano,  o Festival foi viabilizado com o patrocínio da Petrobras, Governo Federal, Prefeitura de Londrina/Secretaria Municipal de Cultura/Programa Municipal de Incentivo à Cultura, UEL, Unimed e Horizon/John Deere.

 Fonte: Assessoria de Comunicação FILO