Sebrae/PR orienta microempreendedores individuais sobre a DASN
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Já estão abertas as inscrições para o Hackathon Health Tech 2016, que este ano traz como tema “os desafios da área da saúde”. A maratona de desenvolvimento vai reunir hackers, programadores, desenvolvedores e inventores para criar projetos e apresentar soluções digitais para o setor. O evento será realizado no fim de semana dos dias 18, 19 e 20 de novembro, no auditório do Hospital Evangélico de Londrina. A premiação, que soma R$ 8 mil em dinheiro, ocorrerá na noite de abertura do ECO.TIC 2016, em 22 de novembro.
A maratona londrinense está no rol de ações do movimento Hacking Health, de origem canadense, que visa facilitar a vida de usuários e profissionais da saúde. A proposta é desenvolver soluções práticas e aplicáveis, a partir do compartilhamento dos problemas de saúde com profissionais da tecnologia e o auxílio de ferramentas de computação, aplicativos e equipamentos tecnológicos. Londrina é a terceira cidade no país a integrar a iniciativa, ao lado de Ribeirão Preto e Sorocaba.
O gerente regional do Sebrae/PR em Londrina, Heverson Feliciano, destaca a importância da união dos setores de Tecnologia da Informação e Saúde, ambos transversais, e que contribuem de forma decisiva para o desenvolvimento de Londrina. “São setores fortes, referências na cidade, e que influenciam todos os demais segmentos, como o de turismo, metal-mecânico, eletroeletrônico, de biotecnologia”, aponta. O consultor do Sebrae/PR, Fabrício Bianchi, acrescenta ainda que o Hackathon representa uma oportunidade de inovação para a geração de empresas de alto impacto nos dois setores.
Na avaliação do presidente do APL de TI de Londrina e Região, Luis Carlos de Albuquerque Silva, a maratona é o momento para extravasar toda a criatividade e conhecimento. “Viver intensamente um projeto em que é possível errar e aprender”, complementa. Segundo Silva, o evento também proporciona o networking com profissionais de ambos os segmentos. Ele afirma que a tecnologia é uma poderosa ferramenta para oferecer mais qualidade aos serviços prestados à população na área da saúde. Para os participantes, será uma oportunidade de explorar um setor em que a demanda por soluções tecnológicas só cresce.
Para delimitar os projetos, foram elencados três desafios dentro do tema principal: “Como melhorar o setor da saúde sob a ótica do paciente?” O presidente do Grupo Salus, Luiz Soares Koury, conta que os problemas foram levantados pelos membros do grupo e por meio de uma pesquisa de opinião pública a respeito da saúde em Londrina. “O principal problema apontado pela população foi tempo de espera para atendimento em consultórios, hospitais, laboratórios e clinicas”, aponta.
Além de apresentar soluções agilizar o atendimento, os participantes também poderão criar projetos voltados à medicina da saúde (prevenção) e para facilitar o preenchimento de formulários e documentos pelos médicos. “Nossa esperança é que os participantes da maratona nos ajudem a encontrar as melhores soluções para estes desafios”, afirma Koury.
A analista de treinamento e inovação do Hospital Evangélico de Londrina, Camila Almeida, diz que o incentivo à inovação está presente na missão, visão e valores da entidade. “Para nós faz todo sentido sediar o Hackathon. Será uma oportunidade de acelerarmos os projetos que já desenvolvemos aqui”, conta. O Hospital Evangélico fica na Avenida Bandeirantes, 618, centro de Londrina.
Inscrições
As inscrições para o Hackathon Health Tech 2016 custam R$ 75 e podem ser feitas até as 23h59 de 11 de novembro pelo site www.ecoti.net/hackathon. Podem participar da maratona pessoas de qualquer profissão ou habilidade que saibam utilizar tecnologias para transformar informações de interesse público no setor da saúde. Todos os inscritos deverão ser brasileiros e, no momento da inscrição, ter idade igual ou superior a 18 anos. Soluções de outras problemáticas também serão aceitas, desde que atendam ao tema saúde.
O processo de inscrição é individual. Para quem já tem uma equipe, basta indicá-la no formulário. É permitido no máximo cinco integrantes por grupo. As vagas estão limitadas a 50 participantes distribuídos entre estudantes ou profissionais das áreas de Negócio/Saúde (10), Designers (10) e Desenvolvedores (30). A recomendação é pela formação de equipe com no mínimo três e no máximo cinco participantes. A formação sugerida é de um empreendedor ou profissional da saúde, um designer e três desenvolvedores.
Fonte: Divulgação