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Economia Solidária inicia comércio de flores produzidas na área rural

Economia Solidária inicia comércio de flores produzidas na área rural

terça, 07 de maio de 2019

O público de Londrina agora pode encontrar uma variedade de flores naturais que estão disponíveis para a venda nas unidades do Programa Municipal de Economia Solidária. Um empreendimento da região de Lerroville, conduzido por duas microprodutoras da agricultura familiar, é o mais novo grupo de trabalho que passa a integrar esta iniciativa, levando da área rural para o centro de Londrina produtos de boa qualidade e a preços acessíveis.

O empreendimento, chamado “Mais Flores – Lerroville”, é o primeiro deste segmento a ingressar no quadro de grupos da Economia Solidária, que é coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social. Foi aberto em parceria pelas produtoras Lucimara Silveira Sposti e Marli Nunes de Almeida, que são vizinhas de chácara no Bairro do 58, na PR-445, próximo a Lerroville. Cada uma delas cultiva, individualmente, as flores e produtos em estufas criadas especialmente para esta finalidade.

A comercialização na cidade começou na semana passada, nos dois Centros Públicos de Economia Solidária de Londrina, que ficam na Rua Rio de Janeiro, 1.278, esquina com a Avenida Juscelino Kubitschek; e na Rua João Cândido, esquina com a Rua Piauí.

Foto: Divulgação

Com o Dia das Mães se aproximando, o público já pode conferir as opções da primeira linha de produtos que está sendo colocada para venda, abrangendo itens que variam de R$ 5 a R$ 20. Estão disponíveis flores de pote e folhagens: amor-perfeito, áster, coléus, gerânio, entre outras. Também há flores de corte para arranjos, como o famoso girassol e a helicônia. Além das flores, são vendidos aromas, temperos, fibra de coco, pó de coco e melhoradores de solo. Em breve, espécies tropicais e outras plantas também estarão à venda.

Aproveitando a data comemorativa do dia 12 de maio, os produtos também serão comercializados durante a Feira da Economia Solidária (Feisol), no Calçadão de Londrina, nos dias 9, 10 e 11 de maio. Nesse período, outras barracas da Economia Solidária farão suas vendas de artesanatos, confecções, alimentos e outros.

Elas conheceram a Economia Solidária, que abre este espaço para a população, e se prepararam para começar a trabalhar no grupo de comercialização. “Os trabalhos de cultivo tiveram início em setembro do ano passado, até que a formalização do empreendimento fosse concluída. A produção de flores envolve uma série de fatores e o cultivo depende das condições climáticas de cada época do ano. Por exemplo, temos produções começadas em março que poderão ser vendidas apenas em setembro”, acrescentou.De acordo com a produtora Lucimara Silveira, ao ingressar na Economia Solidária, a intenção dela e da Marli era poder vender as flores diretamente para o público com um ponto fixo que fosse canal efetivo de divulgação e comercialização. “Iniciei recentemente neste ramo, em 2018, a convite de um projeto de floricultura desenvolvido na Universidade Estadual de Londrina (UEL), contando com apoio do vereador Tio Douglas. Eu e a Marli participamos com outras produtoras que tinham chácaras e nos interessamos em pesquisar mais sobre o acesso e produção de flores. A partir disso, quisemos transformar  em uma forma de gerar renda”, contou.

Lucimara disse ainda que está otimista com o negócio e destacou que a Economia Solidária oportuniza alternativas para criação de renda e condições de trabalho em um local fixo. “Desejávamos manter essa interação com o público em Londrina e levar produtos naturais e de qualidade. Agora vamos trabalhar para aprimorar nossa oferta de produtos”, concluiu.

Fortalecimento – Segundo o gerente de Inclusão Produtiva da Secretaria Municipal de Assistência Social, Rodrigo Zambon, a entrada deste novo empreendimento na Economia Solidária enriquece a oferta de produtos oferecidos ao público e fortalece as ações do projeto, que vem trabalhando para ampliar seu alcance na cidade. “Quanto mais espaços e produtores da região estiverem ativos, o programa poderá contar com mais alternativas de fazer com que os trabalhos cheguem até a população e sejam mais reconhecidos. Já aproveitamos para chamar a atenção para o Dia das Mães, convidando todos a conhecerem as flores que estão sendo vendidas”, salientou.

Zambon informou que atualmente cerca de 110 pessoas atuam nos grupos que integram a Economia Solidária em Londrina, distribuídos em quase 40 grupos. “Existem mais cerca de 20 pessoas, das áreas urbana e rural, que estão em fase de formalização e devem fazer parte da iniciativa em breve”, adiantou.

Fonte: Prefeitura de Londrina