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Cursos de Humanas são os preferidos dos alunos a distância, mostra pesquisa

Cursos de Humanas são os preferidos dos alunos a distância, mostra pesquisa

terça, 20 de novembro de 2018
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Ciências sociais aplicadas e estudos de artes, letras e linguística crescem no país

Os cursos da área de Humanas são os preferidos dos alunos brasileiros matriculados em instituições de ensino a distância. Segundo o censo da Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed), publicado no final de outubro, o Brasil tinha 251 mil alunos cursando apenas grades de Ciências Sociais Aplicadas em 2017 – a maior demanda do setor.

Em segundo lugar estão cursos de Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes, com 190 mil alunos, e os de Gestão de Negócios, na terceira colocação, com outros 69 matriculados. No total, apenas as três áreas reuniam 510 mil estudantes pelo Brasil até o final do ano passado.

Cursos de Humanas são os preferidos dos alunos a distância, mostra pesquisa

Foto: Divulgação

No total, segundo a Abed, o país tinha 2,4 milhões de pessoas que escolheram estudar em modalidades totalmente a distância ou semipresenciais.

Os cursos de Ciências Sociais Aplicadas cresceram em relação a 2016, ano de referência do censo publicado pela Abed no ano passado: eram 205 mil no primeiro período, o que representou uma expansão de 22,4%.

No entanto, as ofertas de Linguística, Letras e Artes registrou queda de 10,7% – indo de 213 mil para 190 mil nos dois anos. Alunos de Gestão e Negócios também diminuíram significativamente no período analisado: eram 90 mil em 2016 e, no ano seguinte, passaram para um contingente de 69 mil pessoas.

Por outro lado, áreas como Engenharias, Informação e Comunicação, Ciências Exatas e da Terra e Estudos Militares cresceram de um ano para o outro. Os cursos de Ciências da Saúde, que reuniam 151 mil estudantes pelo Brasil em 2016, tiveram uma queda drástica para apenas 28 mil no ano passado – uma retração de 81,4%.

Em 2017, o Ministério da Educação (MEC) modificou a forma como a regulamentação dos cursos EAD é feita no país, permitindo que instituições de ensino já regulamentadas possam oferecer modalidades a distância sem que a pasta precise aprovar cada projeto. Antes, quando o trâmite era obrigatório, o prazo de espera para aprovação de um curso poderia levar até quatro anos.

Com isso, em pouco tempo as universidades e escolas elaboraram grandes listas de cursos EAD. No começo de 2017, o Brasil tinha cerca de cinco “polos” de ensino registrados no MEC, número que quase triplicou para 14 mil polos em maio de 2018. A maioria, segundo a Abed, ainda não oferece cursos EAD.

O presidente da Abed, Fredric Litto, comemorou os números publicados no censo deste ano. “O Brasil muito se caracteriza pela frequente descontinuidade de planos, projetos e programas, mas é gratificante notar que a educação a distância – relativamente nova no mercado educacional brasileiro – esteja se afirmando, crescendo em número de alunos e organizações envolvidas e aumentando sua credibilidade na sociedade”, disse.

Fonte: Divulgação