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Coronavírus: ainda não há motivo para alarme

Coronavírus: ainda não há motivo para alarme

segunda, 03 de fevereiro de 2020

Londrina não possui registro de casos suspeitos; prevenção inclui hábitos de higiene e evitar contato com outras pessoas nos locais de transmissão

Coronavírus: ainda não há motivo para alarme

O novo coronavírus, agente causador de doenças respiratórias transmitido pelo contato com pessoa infectada ou através das vias aéreas, ainda não fez vítimas confirmadas no Brasil, mas tem tirado o sono de muita gente. Não há motivo para excesso de preocupação, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. No Brasil, até o dia 1 de fevereiro, o Ministério da Saúde divulgou boletim com dezesseis casos em investigação, classificados como suspeitos, em seis estados. Não há, pelo menos por enquanto, casos suspeitos em Londrina.

Para serem definidos como suspeitos, os casos devem ser enquadradados em critérios clínicos e epidemiológicos. Os sintomas físicos são muito semelhantes a gripes ou resfriados, pois incluem febre, tosse e dificuldade para respirar. Como critérios epidemiológicos, histórico de viagem em lugares com transmissão local, especialmente a China, e que tenha acontecido nos últimos 14 dias, ou o contato com pessoas contaminadas.

O boletim da Organização Mundial de Saúde (OMS) publicado nesta segunda-feira apontou que foram confirmados 11 mil 953 casos do novo coronavírus no mundo. Destes, 99%, foram confirmados na China, com  304 óbitos. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, o Paraná registrou duas notificações para o novo coronavírus, sendo uma suspeita e outra descartada. “O Ministério da Saúde já repassou os protocolos para definição de casos suspeitos e também de atendimento. Para confirmação do diagnóstico, é feita coleta de amostra de material respiratório do paciente, para análise no laboratório de referência da Fiocruz, no Rio de Janeiro”, explicou.

Até o momento, segundo Machado, o Paraná não se encontra em situação de alerta para o novo coronavírus e o mesmo ocorre com Londrina. Ainda assim, a rede municipal de saúde tem à disposição os materiais indicados para prevenção, protocolo para atendimento dos pacientes e registro de notificações. “Os equipamentos de proteção individual recomendados pelo Ministério da Saúde são simples e estão disponíveis em nossa rede municipal. Inclusive, os hospitais de Londrina já estão se preparando para caso, eventualmente, surja algum paciente com esses sinais e sintomas, visando sempre o diagnóstico rápido para realizarmos a intervenção necessária”, destacou.

Assim como outras síndromes respiratórias, não há tratamento específico para o contágio pelo coronavírus, apenas medicação para alívio dos sintomas, como febre e dores. A recomendação, dada a facilidade de transmissão, é o isolamento do paciente com monitoramento dos sintomas, repouso e consumo de muito líquido para garantir a hidratação. O período de incubação, ou seja, prazo para que os sintomas comecem a aparecer após o contágio, é de 7 a 15 dias, em média.

Para evitar a transmissão pelo vírus, as orientações são: lavar bem as mãos, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, manter os ambientes bem ventilados, não compartilhar objetos de uso pessoal, evitar aglomerações, entre outros. Pessoas com viagem marcada a locais onde há casos confirmados, a recomendação do Ministério da Saúde é aplicar todas as medidas preventivas, inclusive o uso de máscara cirúrgica.

Fonte: N.Com