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Como driblar custos altos para viagens de carro, ônibus e avião?

Como driblar custos altos para viagens de carro, ônibus e avião?

segunda, 18 de julho de 2022
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De um lado, a variação cambial e a reorganização da malha aérea, além da demanda reprimida e da alta dos combustíveis, fizeram os preços das passagens de avião dispararem. Do outro, a inflação acumulada e os altos custos com gasolina, etanol e diesel também encareceram as viagens de carro. Diante de um cenário tão desolador, quais as alternativas para que as pessoas possam viajar, ainda mais em época de férias escolares?

A resposta não é simples, mas, passa por uma consultoria especializada em viagens. “O primeiro passo é contratar um profissional que possa organizar e planejar a viagem da pessoa ou da família levando em conta as melhores maneiras de economizar”, explica Iza Simão, consultora de viagens da Criattiva Turismo. De acordo com ela, embora esteja mais fácil comprar passagens pela internet, nem sempre o turista tem tempo de pensar em outros tantos detalhes.

Em 2021, por exemplo, 57,2% das viagens foram realizadas de carro, enquanto as de ônibus caíram para 12,5%. “Uma consultoria de viagens irá planejar a melhor alternativa para o viajante, considerando se está sozinho, se vai com a família, se vai a passeio ou a trabalho. E, assim, poder decidir se a viagem será de carro, de ônibus ou de avião”, diz. Até porque, apesar da retomada, as viagens de avião encolheram para 10,2%. Os dados todos são da PNAD Contínua Turismo 2020-2021, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados apontam que, se em 2021 o custo das passagens aéreas ficou 17,9% mais caro, em um ano, entre o segundo semestre do ano passado e o primeiro deste ano, o aumento foi de 120%. Em alguns trechos, conforme estudo do buscador de voos Viajala, a inflação foi de até 174%. “É preciso encontrar soluções, desde promoções e viagens em períodos fora de temporada até mesclar trechos de carro, de ônibus e de avião ou, inclusive, buscar aplicativos de caronas”, ressalta Iza. De acordo com a consultora, tudo vai depender do perfil e da disponibilidade do viajante.