Cineclube da Vila Cultural Alma Brasil exibe “Terra em Transe”
A exibição encerra o ciclo de quatro sessões dedicadas ao Cinema Novo, concluindo a primeira...
Durante muito tempo, acalentei dúvidas sobre a capacidade de realização dos meus maiores sonhos. Lembro-me que, quando garotinha, curtia brincar com minhas bonecas e não ousava transgredir certos limites, como meus irmãos faziam. Aos sete anos, ganhei de Natal um anel de pérolas, e eles conquistaram a tão desejada bicicleta. Seria o anel tão mais fascinante do que esse veículo sobre rodas? O adereço feminino fazia-me sentir uma princesa e somente isso! E a bicicleta, o que me proporcionaria? Um pouco de aventura; cair no chão, talvez; me ralar e chorar, com certeza. Mas, sem dúvida, experimentaria uma sensação de liberdade, semelhante a de um pássaro que, ao voar pela primeira vez, perde o medo de cair enquanto faz suas acrobacias.
Se voltasse no tempo, não pestanejaria, escolheria a bicicleta. Daria início a esse tipo de trabalho mais cedo; esse que a gente passa a maior parte do tempo fazendo quando tem um propósito de vida: a construção e a lapidação da autonomia e da independência.
Quando pude compreender que queria isso para a minha vida, e que, para avançar, era preciso arriscar bem mais do que eu ousara até então, busquei ir mais fundo. Tive a coragem de iluminar minha mente com uma poderosa “lamparina” e, aos poucos, ultrapassei fronteiras rígidas.
Quem faz esse tipo de escolha sabe muito bem que é uma viagem sem volta, pois anseia experimentar sentimentos intensos e contraditórios como parte do trajeto, uma vez que a vida não nos oferece garantias de proteção ou segurança. é uma tarefa hercúlea: conhecer os cadeados que nos aprisionam e desativá-los gradativamente.
O maior trabalho mental que o ser humano pode realizar é o de separar o joio do trigo e ter a liberdade de decidir como bem viver sua vida, longe das regras impostas. Permitir-se ser a melhor pessoa que puder ser para si mesmo e encontrar sua divindade interior.
Muitos dizem que a vida não deve ser levada tão a sério. Nunca entendi muito bem esse pensamento, pois sinto que somos presenteados com sua beleza de forma singular o suficiente para dizer que ela é dotada de poder, amor e poesia.
E como não ter gratidão por nossas experiências, quando elas nos permitem alçar voos mais elevados? Quanto mais agradecemos e valorizamos as experiências, como meios de aprendizagem, mais a vida se torna atrativa…
Pela lei da atração, a gratidão sempre nos retorna com abundância… Essa é uma lei universal.
Caro leitor, que tal visualizar o poder de criar para si mesmo uma existência mais rica?
Feliz novo ano!!
MC Consalter – Psicóloga Organizacional e Coach
Certificada em coaching pelo ICI (2013)
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http://mcconsalter.wordpress.com/