
Está chegando o CarnavArte!
O grito de carnaval com arte! O CarnavArte é um projeto que busca, por meio...
Uma programação especial para destacar a produção de mulheres: debates, oficinas, exposição, show, espetáculos, cinema e muito mais!
>> Em todos os dias do evento, arrecadaremos produtos de higiene feminina (sabonete, desodorantes, creme dental, absorventes, shampoos etc.) para mulheres em situação de vulnerabilidade. Contribua, traga sua doação!
Exposições
Memoráveis – Memória de Mulheres da História de Londrina
De 06 a 30/03, das 9h às 21h, no Museu do Café – Sesc Cadeião. Gratuito
O Museu do Café promove esta exposição especial para marcar a presença das mulheres na história de Londrina, sobretudo na fundação de espaços, projetos e momentos relevantes na história. Veremos mulheres como Benedita da Silva, Nágila Hauly Farth, Alice Moreira Guazi, Maria Alice Brugin Arruda Leite, Estela Okabayashi Fuzzi, também Marina Zuleika Scalassara, Dona Lina, Niceia Lopes, Maria Shimyo Tan, Herna, Dona Vilma, a Yá Mukumby, ainda Izolina Maria de Jesus Francisco, Dulcineia Novaes, Nitis Jacon, Janete El Haoli e Gilza Kaingang.
Escritoras Contemporâneas
De 06 a 30/03, das 12h30 às 21h, no espaço da Biblioteca. Gratuito
A Biblioteca do Sesc Cadeião promove uma seleção especial de escritoras contemporâneas que se destacaram nos últimos anos não só em Prêmios relevantes, mas, também, por sua literatura abarcadora de inúmeras questões que envolvem a expressão literária de mulheres, o diálogo com leitoras a representação feminina na literatura. Venha conhecer nosso espaço e se inspirar pelas escritoras do nosso acervo!
Para além das palavras, de Karen Debértolis
Até 14/03, das 9h às 21h, no Museu do Café – Sesc Cadeião. Gratuito
Para Além das Palavras, exposição da escritora Karen Debértolis, traz duas instalações em colaboração com artistas visuais londrinenses. As instalações ocupam duas salas no piso térreo do Museu do Café. A primeira, intitulada Ignorância, é um trabalho da fotógrafa e terapeuta holística Maíra Bette Motta; a segunda instalação, que foi concebida e criada pela própria escritora e está na sala imersiva do Museu do Café, trata-se do audiopoema Amazônia, que dialoga com vídeo da artista visual Fernanda Magalhães.
CineSesc Especial – Mostra Diretoras Brasileiras
05/03, 19h – Exibição do filme “Um dia com Jerusa” (2021). Dir.: Viviane Ferreira. 74 min.
12/03, 19h – A Felicidade das Coisas (2022). Dir.: Thaís Fujinaga. 87 min.
19/03, 19h – Três Verões (2019). Dir.: Sandra Kogut. 94 min.
29/03, 19h – A Hora da Estrela (1985). Dir.: Suzana Amaral. 96 min.
Quarta, 05/03
19h – Abertura de Exposição. Bate-papo “Memoráveis – Memória de Mulheres na História de Londrina”, com Edméia Ribeiro e Nyg Kaingang
Livre │ Gratuito │ Traga um item de higiene para nossa campanha
Abrindo a exposição de mesmo nome, a professora e diretora do Museu Histórico de Londrina, Edméia Ribeiro, falará sobre a presença feminina na fundação de espaços, projetos e momentos relevantes na história de Londrina, trazendo a tona histórias que foram apagadas pela versão oficial da cidade.
Edméia Aparecida Ribeiro é graduada, mestre e doutora em História. É professora associada da Universidade Estadual de Londrina, tem experiência na área de História, com ênfase em História da América hispânica e História e Gênero. Participa do LEHA – Laboratório de Estudos de História das Américas/USP. Atualmente é diretora do Museu Histórico de Londrina “Padre Carlos Weiss” e coordena o projeto de extensão “Museu Histórico de Londrina como múltiplo espaço na era digital: da extensão à ação cultural e educativa”. É também coordenadora técnica dos projetos relativos à memória e patrimônio cultural desenvolvidos no Museu Histórico de Londrina.
Nyg Kaingang é mulher terra do bioma Mata Atlântica, pertence ao povo Kaingang da Terra Indígena Apucaraninha, no Paraná. É assessora de projetos, Co-Fundadora da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade(ANMIGA), mãe da Kygvãn e do Fágtãn.
Quinta, 06/03
19h: Sarau especial de abertura: Escritoras Londrinenses, com Amanda Damasio e convidadas
Livre │ Gratuito │ Traga um item de higiene para nossa campanha
20h – Apresentação: Também guardamos pedras aqui, com Luiza Romão
16 anos │ Gratuito │ Troque seu ingresso por um item de higiene a partir das 18h.
Uma performance baseada no livro homônimo da poeta e atriz Luiza Romão, vencedor do Prêmio Jabuti de Livro do Ano em 2022. A dramaturgia reconta a Guerra de Troia desde uma perspectiva feminista a fim de pensar a fundação da literatura e do teatro ocidental. Ao recuperar figuras apagadas da historiografia oficial (como Cassandra, Ilíone, Ifigênia, Polixena, entre tantas outras), o espetáculo discute os violentos estratagemas do patriarcado e diferentes formas de subjugação do sistema colonial.
Com direção de Eugênio Lima, a encenação estrutura-se a partir do spoken word e do jogo entre a performance dos poemas ao vivo, e bases musicais gravadas (coro de vozes, samples e trilha original). A palavra aparece como som, como gesto, como ruído, como eco, como coro, como grafia, como pixo, como pedra, como música, como sussurro e como testemunho.
Sexta, 07/03
19h – Bate-papo: Mulheres Originárias, com Eliane Potiguara.
Mediação: Juuara Juareza
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Nascida em 1950, Eliane é uma pioneira na luta das mulheres originárias e na organização do movimento indígena brasileiro, desde os anos da ditadura militar até a redemocratização. Em 1976, fundou o Grumin (Grupo Mulher — Educação Indígena), um coletivo de mulheres indígenas que pautava temas como violação dos direitos originários das mulheres, saúde reprodutiva e o papel da educação.
Autora de dez livros, entre eles o clássico “Metade Cara, Metade Máscara” (Grumin Edições), foi a primeira mulher indígena a se destacar na literatura. É também professora, ativista indígena e contadora de histórias.
Juuara Juareza é graduanda em Relações Públicas na UEL e colaboradora nos Grupos de Pesquisa e Extensão: Entretons e DECO (Decolonialidade na Comunicação). É também pesquisadora/inciação científica no Projeto de Pesquisa Contranarrativas Radicias Produzidas por Homens e Mulheres Transexuais e Travestis: A Construção de Novos Sentidos, a partir de meios de comunicação contra-hegemônicos, populares, comunitários, democráticos e participativos; além do Grupo de Estudos Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros – LEAFRO/UEL. Seus trabalhos têm ênfase em relações raciais, população afro-brasileira e ações afirmativas
Sábado, 08/03
9h30 às 12h – Oficina de Escrita Afetiva, com Layse Moraes
15 anos │ Gratuito │ Inscrições antecipadas. Traga um item de higiene para nossa campanha
Nesta oficina, a escritora Layse Moraes propõe um passo atrás e um olhar para dentro: voltar-se para o afeto e para a escuta de si para, depois, transformar essa experiência em palavra.
Deixando em segundo plano as técnicas, conhecimentos prévios e modelos impostos, a oficina é um convite para um passeio pela escrita mais focada em paixão e menos em métodos, implodindo limites e receitas e se apegando a algo fundamental, que nos une enquanto seres humanos: a capacidade de nos afetarmos e de nos deixarmos atravessar pelas coisas. Um mergulho em referências múltiplas, incluindo escritores, filósofos, artistas e psicanalistas, como, por exemplo, Virginia Woolf, Audre Lorde, Maya Angelou, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Jacques Lacan, Yoko Ono e outros.
15h30 – Bate-papo: Algumas coisas sobre ser mulher, com Tati Bernardi. Mediação: Layse Moraes
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Tati Bernardi é escritora, podcaster e roteirista. Tem mais de 9 obras publicadas. Foi colaboradora em telenovelas e sitcoms de sucesso, escreveu roteiros para filmes como Qualquer Gato Vira-Lata e Meu Passado Me Condena. Começou a publicar em 2006, até que em 2016 publicou a antologia de crônicas “Depois a Louca Sou Eu”, adaptada para o cinema. Também já escreveu para revistas como Trip e VIP e desde 2013 possui uma coluna na Folha de S.Paulo. Com suas obras particularmente dirigidas a mulheres, Tati aborda em seus encontros temas como carreira, literatura, dia da mulher, entre outros.
Domingo, 09/03
10h às 12h30 – Oficina de Abayomi, com Gilza Santos
15 anos │ Gratuito │ Inscrições antecipadas. Traga um item de higiene para nossa campanha
Abayomi é uma palavra de origem iorubá, que tem como significado “encontro precioso”. O termo também nomeia uma boneca negra, criada pela artesã Lena Martins (MA), em meados dos anos 80. A boneca, feita com amarrações, sem cola ou costura, se tornou um símbolo afro-brasileiro principalmente para mulheres pretas.
Nesta oficina com a pedagoga, artesã e contadora de histórias Gilza Santos, os participantes poderão construir sua própria boneca.
15h30 – Bate-papo: E Londrina, dá samba? – Agência Afro-diaspórica em Londrina e os 58 Anos de Escolas de Samba Londrinenses, com Laura Grosso
Livre │ Gratuito │ Traga um item de higiene para nossa campanha
Laura Grosso é pesquisadora, mestre em sociologia, e traz para este encontro os resultados de duas pesquisas sobre os caminhos da população negra em Londrina. A discussão partirá de três eixos principais: a noção de agência afro-diaspórica, para refletir sobre outros modos de considerar as ações sociais transformadoras dos sujeitos negros no Brasil; em seguida, gostaríamos de discutir como podemos perceber a agência negra contida na prática cultural do samba na cidade; e, por fim, analisar como Londrina ilustra esse debate.
17h – Show “A Mulher das Palavras”, com Karen Debértolis e Banda
Livre │ Gratuito │ Troque seu ingresso por um item de higiene a partir das 15h.
Nesta apresentação especial, a escritora londrinense Karen Debértolis desenvolve uma leitura performática de poemas, acompanhada pelos músicos Rafael Fuca, Luciano Assumpção, Diogo Burca e Bruno Cotrim.
O projeto “A Mulher das Palavras” recebeu, em 2011, o Prêmio Trem das Onze, concedido pela Rádio Universidade FM. Em 2010, a videomaker Marina Casagrande produziu o clipe da música “Manhãs”, que ficou em 4º lugar no Prêmio Internacional de Poesia em Vídeo da Fliporto/2010 (PE).
Terça, 11/03
19h – Roda de Conversa: Mulheres no Audiovisual Londrinense, com Roberta Takamatsu, Louisa Savignon, Fran Camilo, Raquel Deliberador, Daira Adelaide e convidadas.
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Quarta, 12/03
19h – Lançamento do livro “Marcas no corpo: aproximações entra arte, violência e gênero”, de Renata Santana
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O livro Marcas no Corpo: aproximações entre arte, violência e gênero é um relato da experiência da artista-pesquisadora Renata Santana, vivida entre os anos de 2018 e 2022, na cidade de Londrina, Paraná.
Durante este período, a artista realizou diversas atividades formativas e artísticas com coletivos de mulheridades, sempre com o olhar voltado para problematizar a violência de gênero. O livro foi divido em três recortes temporais distintos, relacionados à pandemia da covid-19: pré-pandemia, pandemia e a retomada das atividades presenciais. A partir do estudo da autoetnografia, da interseccionalidade e do feminismo decolonial, analisa as ações artísticas, educativas e políticas realizadas com os coletivos de mulheridades Nós Clandestinas, Marcas no Corpo e Frente Feminista de Londrina, Paraná e o NINFEIAS – Núcleo de INvestigações FEminIstAs, de Ouro Preto (MG). Retrata o processo criativo da artista, radicalmente atravessado pela maternidade, na qual vida e a arte se imbricam.
Renata Santana é artista feminista, pesquisadora, professora e produtora cultural. Cursa Doutorado em Artes Cênicas (UNESP/SP), é Mestra em Artes Cênicas (UFOP/2023), Especialista em Artes Visuais (UEM/2019), Graduada em Artes Cênicas (UEL/ 2012) e em Psicologia (UEL/2004). Dá aulas de teatro para crianças e é criadora do curso Performativas: práticas de (re)existência, que propõe o estudo teórico e prático da performance arte em diálogo com o pensamento feminista brasileiro. Participa dos grupos de pesquisa Núcleo de Investigações FEminIstAS – NINFEIAS (UFOP/MG) e Grupo de Poéticas Atorais (UNESP/SP). Destaca entre seus trabalhos de maior relevância as experiências associadas aos coletivos de mulheridades, como a criação e produção do espetáculo Bizarria: substantivo feminino, boa postura, com o coletivo Nós Clandestinas, e as ações performativas, teatrais e liminares criadas durante a vigência do projeto As Marcas no Corpo (2018-2023), realizado com a artista londrinense Natália Viveiros. Em sua pesquisa solo criou as performances Manual de Sobrevivência ao Aborto Clandestino (2021) e Invólucro: uma poética do nascer (2012).
Quinta, 13/03
19h – Bate-papo com Observatório Néias: Um Retrato do Feminicídio em Londrina
14 anos │ Gratuito │ Traga um item de higiene para nossa campanha
Néias – Observatório de Feminicídios de Londrina apresenta uma análise detalhada dos dados coletados ao longo de três anos de atividades, abrangendo julgamentos dos casos na cidade. A pesquisa traz um panorama dos perfis de feminicidas e vítimas, além de informações sobre as penalizações aplicadas, promovendo uma reflexão sobre o cenário local e as dinâmicas desse tipo de violência.
Também serão analisados os possíveis impactos da recente Lei 14.994/2024, que transformou o feminicídio em um crime autônomo.
Sexta, 14/03
19h – Sarau de encerramento: PoesiA, PoemA e EscritA, com Amanda Damasio e convidadas
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Vamos encerrar esta programação especial com a leitura de textos escritos por mulheres e, também, de escritoras londrinenses. Além de convidadas especiais, teremos o microfone aberto para todos que queiram compartilhar suas escritas e suas leituras!
19h – Performance “Imagens e Sons: A Experiência Experimental de Germaine Dulac”, com Grupo de Estudos de Música Experimental
16 anos│ Gratuito │ Traga um item de higiene para nossa campanha
Uma experiência imersiva e sensorial que explora a união entre cinema experimental e música improvisada, trazendo à tona o legado da cineasta francesa Germaine Dulac e o universo da música experimental.
A partir da seleção e exibição de 4 curtas-metragens de Dulac – L’invitation au Voyage (1927); Thèmes et variations (1928); Disque 957 (1928); e Étude cinégraphique sur une arabesque (1929) – reconhecida por seu estilo visual inovador e suas experimentações com a linguagem cinematográfica, o evento promoverá um diálogo entre imagens e sons, com uma trilha sonora criada ao vivo por músicos do Grupo de Estudos de Música Experimental.
Mais informações no site: https://www.sescpr.com.br/unidade/sesc-londrina-cadeiao/programacao/
Divulgação