Galleria Bar: Confira a agenda do final de semana!
Vem que o climinha do findi tá creminho e com comemoração especial ❤️ Sexta-feira: After...
Um dia, uma sereia que cantava parou. Foi-lhe imputada, desde então, a sentença do silêncio ou a certeza da morte. Todos os dias, outras foram silenciadas, penduradas como ramalhetes de peixe, no anzol. Eram sereias! Sereias mortas por facas, anzóis, tiros, ofensas e doenças propagadas em escala farmacêutica. A cada dia minadas, exauridas, esfarrapadas, exploradas, deveriam passar invisíveis ou morrer tentando existir. Foram ficando doentes, sim, mas nunca foi de nascença. E então foi preciso dizer, das violências… Do apito que soa, dos corpos que caem… Foi preciso morrer cortina pra nascer SaiaS, e gritar pro mundo o que a gente sente quando o mundo grita com a gente. Para não sermos mais invisíveis! Nem pelo que somos, nem pelas marcas que carregamos, nem pelo que fizeram conosco. E para que a vida não acabe enquanto a gente ainda sente, seremos poesia bomba! Sinopse Era uma carretilha de pesca, um vestido de festa e uma mesa de jantar. Era alguém buscando (re) existir no mundo. Gritar de volta pra ele o que ele grita com a gente. Para que os invisíveis se vissem. E pra falar dos partos, fardos, marcas… E da cachorra do delegado…