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Como seria se fosse – Solo de Everton Bonfim

Como seria se fosse – Solo de Everton Bonfim

quarta, 07 de agosto de 2019
Categoria: 
Data Início: sábado, 10 de agosto de 2019 às 20:00
Data Término: domingo, 11 de agosto de 2019 às 23:59

O ator Everton Bonfim, da Cia. Teatro de Garagem de Londrina, estreia no próximo sábado, 10 de agosto, o espetáculo solo “Como seria se fosse”, na Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura da Universidade Estadual de Londrina. A minitemporada segue até domingo, 11 de agosto, sempre às 20h, sendo a entrada mediante contribuição espontânea. Segundo Bonfim, conceitos estritamente estéticos relacionados a criação e encenação da montagem referem-se a sua pesquisa acadêmica sobre poesia sonora e poéticas experimentais da voz, registrada em seu Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado em janeiro de 2004 ao curso de graduação em Artes Cênicas da Universidade Estadual de Londrina.

O processo de construção do espetáculo incluiu o seu treinamento pessoal, a relação e interação do ator com diferentes dispositivos eletrônicos, a escuta poética e subjetiva (aquela quando se ouve o que a fala não diz) de textos verbais e não-verbais pré-gravados, assim como suas experiências e trocas de saberes vivenciadas por meio do seu trabalho com os atores e atrizes da Cia. Teatro de Garagem, Coletivo Quimera e também como professor dos cursos técnicos em Teatro e Artes Circenses do Centro Educacional Marista Irmão Acácio. Sobre o seu treinamento pessoal de ator, Bonfim explica: “Busco encontrar e criar, por meio da escuta da voz, mecanismos de transmissão das imagens que são geradas por esta escuta, proporcionando, dessa maneira, sentidos que me auxiliam na aproximação da totalidade em cena”.

A montagem cênica “Como seria se fosse” discorre sobre invisibilidade e dignidade humana, arte, liberdade, censura, manipulações midiáticas, a partir da crítica sobre a repetição e perpetuação de padrões, ideias e comportamentos excludentes, discriminatórios e opressores na sociedade contemporânea. Em cena, os depoimentos de vida, questionamentos e provocações dos personagens Gari, Homem sem chão, Caixeiro-viajante e Performer, faz o público transitar por diferentes atmosferas sonoras e sentimentos; trazem à tona complexas questões políticas, sociais e existenciais; revelam as consequências da violência contra uma nação subjugada por governantes predadores de direitos humanos. SINOPSE DO ESPETÁCULO: No palco, quatro personagens refletem sobre as consequências de suas não-escolhas e histórias de vida.

Conscientes das inconstâncias do ser, dançam pelo espaço ao som da voz do poema em busca de um recomeço que os liberte das inquietudes do “agora”. Caminham pelas ruas da selva de pedra com suas estratégias de sobrevivência fadadas ao fracasso. Carregam o peso da saga humana em uma mala de viagem, pois preferem o erro certeiro dos movimentos livres ao corpo mudo e paralisado sob a sombra do inimigo.