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33ª Semana Literária & Feira do Livro Sesc 33ª Semana Literária & Feira do Livro Sesc

33ª Semana Literária & Feira do Livro Sesc

segunda, 15 de setembro de 2014
Categoria: agenda
Data Início: segunda, 15 de setembro de 2014 às 00:00
Data Término: sábado, 20 de setembro de 2014 às 23:59

De 15 a 20 de setembro, 21 cidades do estado sediam simultaneamente a 33ª Semana Literária Sesc Paraná. Seis dias em que leitores e autores se tornam ainda mais próximos e a literatura ganha o centro do palco. 

Com curadoria do jornalista e escritor Luís Henrique Pellanda – autor de Asa de sereia, Nós passaremos em branco e O macaco ornamental –, o evento tem como ponto de partida dos debates a violência, tema que perpassa não apenas a sociedade como, naturalmente, a literatura. “Nossas primeiras ou principais narrativas são de violência: das caçadas que pintamos nas cavernas aos maiores sucessos de Hollywood, passando por vários relatos bíblicos, há sangue e horror na crucificação de Cristo, nos mitos de fundação, na Ilíada e na Odisseia, nas fábulas infantis, nos vencedores do Oscar, nos contos de fada e até nos desenhos animados. Sim, a humanidade sempre precisou lidar com a violência, e uma das melhores maneiras de se fazer isso, se não a melhor, é narrando-a”, reflete o curador. 

Homenagem  Expoente da narrativa policial e grande explorador da violência urbana como temática literária, Rubem Fonseca será o autor homenageado desta 33ª edição. Nascido em 1925, Fonseca foi comissário de polícia antes de estrear na literatura em 1963, com Os prisioneiros. Também são de sua autoria O caso Morel, A grande arte, Lúcia McCartney e A coleira do cão, entre muitos outros, clássicos que evidenciam seu estilo cru, enxuto, direto e amoral, já descrito como brutalista.  
Além do autor homenageado, cuja obra recebe grande destaque durante o evento, a Semana Literária Sesc Paraná também elege a figura do patrono, sendo sempre um autor paranaense. Nesta edição, o escolhido é o londrinense Domingos Pellegrini. Seis vezes vencedor do Prêmio Jabuti – sendo a primeira em 1977, com seu livro de estreia O homem vermelho –, Pellegrini prefere ser chamado de contador de histórias, ao invés de escritor. Sua volumosa obra, que inclui romances, crônicas, poesias e títulos voltados ao público infanto-juvenil, é marcada por uma linguagem simples e próxima do leitor, interessada em temas como política, cidadania, ética e relações humanas. Entre seus livros de maior projeção estão A árvore que dava dinheiro, O caso da Chácara Chão e Tempo de meninos. 

Fonte: Divulgação.