SESC Cadeião Cultural recebe a cantora mineira Déa Trancoso no projeto ‘SESC Sonoro’

quarta, 12 de julho de 2017

Categoria: noticia

A artista realizará uma oficina e um show neste sábado (15)

SESC Cadeião Cultural recebe a cantora mineira Déa Trancoso no projeto ‘SESC Sonoro’ - LondrinaTur

Foto: Pablo Bernardo

Déa Trancoso lança seu quarto disco de carreira, o autoral “Líricas breves para a construção de uma alma – trilogia” (Monja Lib, a mulher que vomitava desertos, O vento varreu minha cabeça e Geografias de deleite), que também é o título de sua estreia editorial. São pequenos relatos poéticos, escritos desde os 18 anos, que viraram canções ou continuaram poemas ao longo da vida. O disco registra o ambiente nu onde nasce a canção e o poema, numa abordagem onde a voz e a palavra são os protagonistas.

Gravado em Belo Horizonte/MG (Atelier Sonoro Trupe Cultural) e em Bauru/SP (Estúdio Gaia), o disco conta com as participações especiais de Titane, Manu Saggioro, Daísa Munhoz, Leopoldina, Naiara Armendáriz, Letícia Bertelli, Kristoff Silva e Julio César Marques.

Além da voz e das composições, Déa Trancoso assina direção artística e projeto gráfico, além de geografias e territórios sonoros, que soam como arranjos. A produção executiva e fonográfica é de Tum Tum Tum Discos, selo de sua propriedade. A fotografia é da francesa Margaux Shore, feitas em preto e branco, numa rolleiflex. Parte da produção do CD e do livro foi viabilizada por financiamento coletivo, através da redes sociais, em 2015.

Para potencializar essa trajetória do disco/livro no palco, Déa convidou a atriz mineira Helena Mauro, que assina, junto com ela, cena, ambientação, luz e vestuário. “A música de Déa Trancoso chega e instaura um clima específico. Lembra um unicórnio, o animal medieval e mítico, de grande força e pureza. A música de Déa é impressionista”, resume Helena Mauro.

Líricas Breves é um trabalho quase todo à capella, com geografias sonoras (algo como o que Clarice Lispector chamava de “instante-já-da-coisa”), que criam territórios localizados entre a palavra poética e a música. No palco, Déa utiliza uma flauta indígena uruá, duas rabecas artesanais (uma feita pelo luthier e percussionista Carlinhos Ferreira e outra confeccionada por ela mesma), uma calimba, um quatro venezuelano, um shruti indiano (uma espécie de sanfoninha), uma ocarina mexicana e um loop station/pedais, ora declamando, ora cantando.

"Eu sempre quis estar só no palco com a pequena substância que adquiri nestes quase 30 anos de ofício. Então, casei meu amor pela palavra com a sonoridade experimental que esse trabalho vinha me proporcionando e me disse: a hora é agora!”, revela Déa.

Clique nos links abaixo para ver vídeo de três canções:

https://www.www.youtube.com/watch?v=0sXcUT7SfOU

https://www.www.youtube.com/watch?v=vSaq7JgJdJE

https://www.www.youtube.com/watch?v=SIKCGLIMDTo

Breve Bio – Déa Trancoso

Cantora, compositora e escritora. Em 2001, fundou o selo TUM TUM TUM Discos. Possui 3 cds: “Tum Tum Tum”, “Serendipity” e “Flor do Jequi”. Em 2008, fez sua segunda turnê: Itália, França e Portugal. Em 2009, viajou por São Luis, Curitiba, Belém, Florianópolis, Joinville e Natal, pelo CCBB, abrindo o show de Egberto Gismonti. Em 2011, viajou à Espanha pelo Programa Música Minas. Em 2012, fez sua terceira turnê: Inglaterra, Bélgica, Holanda, França e Espanha pelo Programa Espírito Mundo/Ministério das Relações Exteriores. Participa de duas coletâneas pela Warner Music, lançadas no Brasil, Europa, Japão e EUA, junto com Mônica Salmaso e Milton Nascimento. Foi indicada duas vezes ao Prêmio da Música Brasileira (2007/2013), concorrendo com Maria Bethânia, Chico Buarque e Elba Ramalho. Déa Trancoso já foi gravada por Ná Ozzetti, Mônica Salmaso (SP), Gonzaga Leal (PE), Isabel Nogueira (PR) e Caro Ladeira (SP). É parceira de Chico César, Ceumar, Badi Assad e Sérgio Santos.

Fonte: Divulgação